Contra o Aedes aegypti, Mato Grosso do Sul começa campanha de prevenção às arboviroses
Campanha reúne agentes de saúde, Corpo de Bombeiros, Estado e município no combate ao mosquito
Karina Campos, Liana Feitosa –
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Começa nesta segunda-feira (18) a mobilização coletiva para combate às arboviroses em Mato Grosso do Sul. A campanha de prevenção e enfrentamento à Dengue, Chikungunya e Zika foi lançada no quartel do Corpo de Bombeiros, no Parque dos Poderes, em Campo Grande.
O evento reuniu agentes de saúde, militares do Corpo de Bombeiros e servidores do Governo do Estado e da Prefeitura Municipal. A campanha segue a mobilização nacional do Dia D, que visa ações preventivas de remoção de possíveis criadouros do mosquito.
Maurício Simões Corrêa, Secretário de Saúde de MS, diz que a campanha pretende aproximar a comunidade na missão de reduzir os índices das doenças causadas pelo mosquito transmissor, o Aedes aegypti. As medidas são simples, como a remoção de lixo em terrenos baldios. Os moradores são “agentes voluntários” que podem contribuir para a saúde do bairro.
“Nós, nesse momento, não temos outra arma mais eficiente para evitar epidemias, como a dengue, a zika e a chikungunya, que não seja o combate ao mosquito. Eu estava comentando aqui que hoje, esse ano, nós tivemos o lançamento da vacina para dengue, mas a vacina para dengue, quando estiver disponível para toda a sociedade, ela vai prevenir a dengue, mas não zika e chikungunya. Então, nós temos que continuar combatendo o mosquito. Essa é uma tarefa de todos, de todo dia, de todo ano”.
A Semana de Combate às Arboviroses acontece após a utilização do LIRAa (Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti), uma ferramenta estratégica que mapeia os focos do mosquito transmissor em regiões críticas.
Logo, as equipes de saúde identificam as áreas de maior risco e direcionem as ações de controle de forma eficaz, garantindo a aplicação de medidas preventivas nos pontos mais críticos e promovendo a conscientização da população.
Período chuvoso e sol
Novembro registra altos níveis de chuva e calor, condições favoráveis para proliferação do mosquito em recipientes que acumulam água. Vagner Ricardo Santos, coordenador de Controle de Vetores de Campo Grande, ressalta que o comércio, residências, órgãos públicos e terrenos baldios serão vistoriados.
“O agente tem um olhar com mais critério da onde pode estar o possível foco. Então, quando aquele responsável, o morador, recebe o agente, também está recebendo aquelas orientações para o período. O agente conhece como está a infestação aqui da localidade, de cada bairro, e ele consegue passar pro morador aquilo que talvez o morador não esteja tentando naquele momento”.
Vagner explica que o período de chuva é de reprodução do mosquito. “Nesse momento é tentar reduzir os possíveis criadouros. Aqueles ovos que já estavam ali em período de secação, agora começam a eclodir. Então, a gente vai lá fazer as orientações de limpeza ou remoção”.
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