O Hospital Municipal de Campo Grande, o HMCG, é lançado nesta segunda-feira (1°) e tem previsão de entrega de 24 meses. Ou seja, deve ficar pronto apenas em 2026. Até lá, os campo-grandenses podem matar a curiosidade de como a unidade inédita na Capital deve ficar nas imagens abaixo.

O HMCG terá aproximadamente 15 mil metros quadrados de área construída e funcionará no início da Rua Augusto Antônio Mira, no bairro Chácara Cachoeira.

O hospital será construído com material pré-moldado para reduzir os resíduos durante a produção. A fachada será de 30% de cobertura de vidro e a geração de energia será por placas solares.

Serão 259 leitos, sendo 49 de pronto-atendimento, 20 leitos CTI (10 pediátricos e 10 adultos) e 190 leitos de enfermaria (60 pediátricos, 60 adultos para homens e 70 leitos para mulheres).

Além disso, o HMCG terá 20 leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) pediátrica e adulta. Dentre as salas serão 10 de cirurgia e 53 consultórios.

Dentre os exames serão 19 salas para audiometria, eletrocardiograma, eletroencefalograma, eletroneuromiogia, ecocardiograma, ergometria, hemodinâmica, mamografia, radiografia, ressonância magnética, tomografia, ultrassonografia, endoscopia e colonoscopia.

O hospital terá 4 pavimentos sendo subsolo, térreo, primeiro e segundo andares. Além das salas de exames, o local contará com Centro de Diagnóstico e laboratório.

Na área externa ficará a guarita, Jardim e estacionamento com 225 vagas (cobertos e ao ar livre).

“Então, essa modalidade que é o BTS, ele permite que a gente comece a pagar a partir da entrega, como se fosse um aluguel […] A empresa faz a obra, coloca, nesse nosso caso, com responsabilidade total deles, não só a construção, mas equipar também, com todos os nossos equipamentos e os facilities, ou seja, quando eles entregarem a obra, eles ainda vão ficar, durante aproximadamente 20 anos, responsáveis pela limpeza, pela nutrição, pela segurança e a gente paga tipo um aluguel. E esse aluguel, o decorrer de 20 anos, volta para gente todo esse hospital”, explica a secretária municipal de Saúde, Rosana Leite.

Estimativa de atendimentos em Campo Grande
- Internações: 1,5 mil ao mês
- Cirurgias: 1 mil procedimento ao mês
- Pronto-atendimento: 2,5 mil atendimentos ao mês
- Consultas médicas: 13,5 mil consultas ao mês
- Exames de imagem: 13,5 mil exames ao mês





Rosana ainda ressalta que a saúde aprendeu com a pandemia da Covid-19. “Será um complexo flexível, apesar dele ter projetado 259 leitos, são leitos que, por causa da pandemia, eles podem ser ampliados”, revela.
Gastos
A construção terá gasto de mais de R$ 210 milhões. Os custos com mobiliário (móveis, equipamentos médicos e hospitalares) devem atingir aproximadamente R$ 80 milhões.

Já para manutenção de elevadores, jardim, ar-condicionado, segurança, dedetização, etc., a estimativa é de gasto de aproximadamente de R$ 20 milhões ao ano.
A secretária de Saúde explicou que o valor do aluguel pode chegar a R$ 5 milhões. “A modalidade de licitação é concorrência. E a concorrência, ela é aberta e um dos requisitos seria o melhor; o menor preço do aluguel mensal. Ele pode ir até 5 milhões, que é um valor considerável que dá para ser pago”, diz.
