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Cotidiano

Com superlotação e gestantes esperando nos corredores, HU pede para não receber novos pacientes

Pedido foi feito para que atendimento possa ser normalizado
Aline Machado - Publicado em
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Gestantes são atendidas em corredores do HU (Foto: Reprodução)

Com superlotação na maternidade, sala de pré-parto e centro obstétrico, o Humap (Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian), de Campo Grande, pediu para que Central de Regulação da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) não regule novas pacientes até as 22 horas desta terça-feira (9). Em imagens enviadas ao Jornal Midiamax, é possível ver gestantes aguardando atendimento nos corredores.

Cadeiras de fio e macas ocupam o pouco espaço disponível entre as passagens. Além das futuras mães, os acompanhantes também se distribuem entre os corredores do hospital enquanto as pacientes esperam por atendimento adequado.

“A situação é subumana. As gestantes estão nos corredores, em macas, cadeiras de fio e mães que acabaram de ter bebê estão arriscando caírem, se machucarem, além da exposição e falta de privacidade para essas puérperas”, diz uma leitora que prefere não se identificar.

O pedido de suspensão de novos atendimentos foi feito por um ofício enviado no fim dessa segunda-feira (8). A intenção é que com isso a situação possa ser normalizada. Segundo informações confirmadas pelo Hospital Universitário, a superlotação começou na quinta-feira (4) e a situação ficou ainda mais crítica ontem.

Nessa segunda-feira, o hospital estava com cinco recém-nascidos internados, três deles necessitando por cuidados na unidade de tratamento intensivo outros dois intermediários. Na sala de pré-parto, que tem capacidade para 10 pacientes, havia 18 gestantes e na enfermaria que conta com 30 leitos, eram 36 pacientes.

Já no início da tarde de hoje eram 59 pacientes em atendimento nos setores de pré-parto e enfermaria da maternidade, que juntos têm limitação para 40.

De acordo com o hospital, um dos motivos para a superlotação é o envio de pacientes além da capacidade. Outro fator é a questão de que a instituição não dispensa as gestantes que procuram atendimento no local.

A Central de Regulação atendeu ao pedido do Hospital Universitário e suspendeu os atendimentos até as 22 horas de hoje, quando as regulações serão liberadas para a instituição.

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