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Cotidiano

Com bebê entre as vítimas, Campo Grande chega a 143 mortes por doenças respiratórias em 2024

Campo Grande registra 1.811 notificações de doenças respiratórias graves este ano
Priscilla Peres -
UPA lotada em Campo Grande (Henrique Arakaki, Jornal Midiamax)

chegou a 143 mortes por doenças respiratórias este ano, sendo 4 óbitos registrados apenas nesta semana. Entre as vítimas fatais mais recentes estão três idosos com mais de 70 anos e um bebê menor de um ano.

Os dados são da Sesau (Secretaria de Saúde de campo Grande) e mostram que o número de mortes continua crescente. Na semana passada a Capital registrou 10 mortes por doenças respiratórias graves, sendo 7 de idosos acima de 60 anos, duas em adultos e uma em jovem de 10 a 19 anos.

Em relação aos casos, Campo Grande registra 1.811 notificações de doenças respiratórias graves este ano. São 55 casos nesta semana e 134 na semana passada. A pirâmide de vítimas se inverte nas notificações, sendo crianças de zero a 4 anos as principais afetadas.

Apesar dos idosos morrerem mais, são 500 casos em pessoas com mais de 60 anos em 2024. Enquanto isso, crianças de zero a 9 anos somam 907 casos, praticamente metade do total registrado até agora.

Campo Grande em emergência de saúde

A prefeitura de Campo Grande terminou o mês de abril com um decreto de emergência em saúde devido ao aumento das síndromes respiratórias em crianças e adultos. Na época, prometeu a abertura de 10 novos leitos na Santa Casa, mas, passado um mês, nenhum leito novo foi aberto.

Além disso, o Governo Federal também não reconheceu a situação de emergência em saúde descrita pela prefeitura de Campo Grande. O reconhecimento da União é essencial para a liberação de recursos emergenciais para ações específicas, como compras e contratações de pessoal.

Médico e ex-secretário-adjunto de Campo Grande, o vereador Victor Rocha explica que são necessários embasamentos técnicos que justifiquem o decreto de emergência e sem o reconhecimento da União, o município não recebe recursos para ações.

“No outono é comum esse aumento sazonal, mas esse decreto não reconhecido mostra despreparo do município. Além disso, em um mês a gente não viu nenhuma ação efetiva diante da alta de casos”, afirma.

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