Os times Náutico Futebol Clube e Esporte Clube deram a partida no Campeonato Estadual Série A, em , neste domingo (21). Este é um dos quatros confrontos do dia que estreiam a disputa em 2024. O jogo ocorre no Estádio Jacques da Luz após o Estádio Morenão ficar impossibilitado de receber eventos devido às reformas.

O (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) liberou partidas dos jogos do campeonato estadual no estádio localizado no bairro com a presença de público de até 3,5 mil pessoas.

Grasiele apoia time em que filho joga. (Nathalia Alcântara, Jornal Midiamax)

De a idosos, a torcida do Náutico compareceu em peso na partida deste domingo, enquanto do outro lado, o time do Costa Rica não teve público torcedor. 

Grasiele Fernandes tem um filho que joga no sub-15 do Náutico. Ela e a filha de um ano fizeram questão de assistir a partida uniformizadas e incentivar o time. “É como uma família, se incentiva o time, incentiva o meu filho”, afirma. 

Sueli Nunes Ramos é outra mãe que compareceu na partida para apoiar o filho. Enquanto conversava com a reportagem, a mulher estava bem atenta ao campo e nos passos do jogador Júlio César, que já passou por vários times sul-mato-grossenses. “Onde ele vai, eu vou torcer”, ela garante. 

Famílias apoiam filhos e times. (Nathalia Alcântara, Jornal Midiamax)

O pai de Júlio César, Celso Ramos, estava colado na grade do campo para ver o filho jogando bem de perto. “Acompanho o Náutico há 20 anos, foi fundado pelo meu sogro, sou pai do Júlio César que joga no time”, relembra. 

Sueli e Celso Ramos relembraram que o Estádio Jacques da Luz tinha pouco gramado até pouco tempo atrás. Contudo, com a chegada do campeonato, a grama recebeu uma “repaginada”, o que eles não consideram em perfeito estado, mas melhor que antes. 

Ambulantes faturam enquanto acompanham os jogos

Ambulantes aproveitam jogos para faturar. (Nathalia Alcântara, Jornal Midiamax)

Os jogos são oportunidades para vendedores ambulantes aumentarem a renda e acompanharem de perto as partidas de futebol.

Antônio dos Santos, de 70 anos, trabalha vendendo pipoca há quase 40 anos, desde 1985. Acompanha todos os campeonatos há muito anos e aproveita os eventos na cidade para fazer a renda. 

Segundo ele, dá para tirar um dinheirinho extra durante as partidas que, geralmente, contam com público maior. “Hoje é o primeiro dia, o pessoal ainda está tímido, mas normalmente lota mais”, ele afirma. 

Mãe e filha também aproveitam os jogos para faturar com a venda de água e refrigerante, especialmente nos dias de alta temperatura. “Ainda mais no calor, e que compensa mais a venda”, afirmam.