Janeiro é historicamente o início do período crítico de dengue, que aumenta com o período de chuvas e calor do verão. É importante que a população colabore com a limpeza e monitoramento dos quintais para evitar o mosquito.

Do dia 1º a 16 de janeiro deste ano, foram notificados 212 casos de dengue em . Até o momento, não houve a notificação de nenhum caso de zika ou . Em todo o ano passado, a Capital registrou 17.033 notificações de dengue e seis óbitos provocados pela doença. Foram notificados, de janeiro a dezembro de 2023, 92 casos de zika e 176 de chikungunya.

Apesar dos casos de dengue estarem estáveis em Campo Grande, a superintendente de Vigilância em Saúde da , Veruska Lahdo, ressalta que em razão do período de chuvas mais intensas, as medidas de prevenção devem ser intensificadas. Ela lembra ainda do risco da reintrodução do sorotipo DENV-3 em território brasileiro, que não tinha registros há mais de 15 anos.

“Neste momento, é fundamental unirmos nossos esforços para impedir a proliferação de criadouros do mosquito. Além de carregar quatro variantes do vírus da dengue, esse inseto também representa risco de transmissão do Zika vírus, Chikungunya e diversas outras arboviroses”, destaca a superintendente.

Trabalho preventivo

Desde novembro do ano passado, as equipes da secretaria vêm intensificando as medidas de prevenção e controle do vetor da dengue previstas no Plano de Contingência Municipal, que estabelece metas para conter uma possível de arboviroses, além de estabelecer diretrizes quanto à assistência e organização de fluxo. As diretrizes foram publicadas no último mês, prevendo estratégias a serem executadas até 2025 para evitar o aumento no número de casos.

Paralelamente ao chamado trabalho de manejo, que consiste na vistoria de imóveis, recolhimento de materiais inservíveis e eliminação de focos, a Sesau também tem reforçado as ações educativas e de mobilização social nas sete regiões urbanas, distritos e assentamentos (Zona Rural) de Campo Grande, para orientar a população sobre as medidas para a prevenção às doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. Tais iniciativas também são reforçadas na Atenção Primária, por meio das unidades básicas e de saúde da família, e nas escolas em período letivo.