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Cotidiano

Após suspensão por crise com déficit de pessoal, HRMS retoma cirurgias eletivas

Unidade suspendeu procedimentos por falta de funcionários
Karina Campos, Priscilla Peres -
hrms
Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (Divulgação)

O HRMS ( de ) retoma nesta segunda-feira (22) a realização de cirurgias eletivas, após uma semana de suspensão no atendimento diante de falta de profissionais e alto número de atestados. O hospital vive crise envolvendo sucateamento e reportagem do Jornal Midiamax revela que o Governo retoma a gestão do hospital na intenção de abrir espaço para entregar a administração da unidade a uma de Saúde.

Segundo a assessoria de comunicação do hospital, o período de suspensão termina hoje. O cancelamento de procedimentos entre 15 e 22 de janeiro, de acordo com o HR, foi necessário para “garantir a segurança e a assistência aos nossos pacientes, toda essa estratégia é acompanhada pela CCIH (Comissão de Controle de Infecção Hospitalar)”.

Quando anunciou a suspensão das cirurgias programadas, o hospital culpou o alto número de atestados, sem revelar, de fato, quantos funcionários estavam longe da função e citando a Covid-19 como uma das causas.

Reportagem do Midiamax revelou que menos de 10 trabalhadores estavam com covid, e que, na verdade, a suspensão ocorria por crise que envolve déficit de 300 trabalhadores, só no setor da Enfermagem.

Presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Seguridade Social de MS, Ricardo Bueno reforça a teoria de falta de profissionais. “O número de atestados não é justificativa, se estivesse com o quadro completo de funcionários isso não seria problema. O hospital tem atualmente menos de 10 casos de Covid-19”, afirma ele.

O Conselho Regional de Enfermagem foi procurado e disse que não poderia se manifestar sobre o caso, nem mesmo sobre a situação da classe da enfermagem no hospital.

Nova gestão

O Governo do Estado decidiu assumir a gestão do hospital, dando fim a 5 anos de Protocolo de Cooperação com a secretaria de saúde de . Enquanto o Estado defende a criação de uma rede estadual de saúde, especialistas na área afirmam que a decisão abre caminho para que o maior hospital 100% público do Estado seja gerido por uma OS (Organização Social de Saúde).

Em entrevista exclusiva ao Jornal Midiamax, a secretária adjunta da Secretaria de Estado de Saúde, Christinne Maymonne, afirma que a equipe ainda não decidiu se, no futuro, o Hospital Regional de Mato Grosso do Sul será entregue para a gestão de alguma OS.

“Ainda não decidimos sobre Campo Grande, hoje ele é público e vai seguir o rito normal, não há nada nesse sentido”. Porém, a secretária adjunta afirma que o Hospital Regional de , atualmente em ampliação, seguirá a tendência e será entregue à gestão privada. “Devemos fazer um credenciamento para o Hospital grande de Dourados”, afirma ela.

Em nota, a SES afirma que o Hospital Regional tem um dos mais importantes papéis na rede de atenção especializada que está sendo criada, sendo necessária uma reformulação institucional e rearranjo do perfil de atendimento. Afirma ainda que não haverá impacto para a população, mas não sabe precisar sobre abertura de novos leitos e mudança no sistema de regulação de vagas.

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