Com feira de adoção e desfile de pets, ação em shopping de Campo Grande reforça combate ao abandono animal
Evento foi realizado no shopping Bosque dos Ipês, na tarde deste sábado (14)
Monique Faria, Taís Wölfert –
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Na tarde deste sábado (14), o shopping Bosque dos Ipês foi palco de uma ação alusiva ao Dezembro Verde, que visa reforçar o combate ao abandono animal. O evento foi realizado pela Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura) e Suprova (Superintendência de Políticas Integradas de Proteção da Vida Animal), do Governo do Estado.
A ação também visa promover a conscientização sobre adoção responsável. Dessa forma, entre as atividades realizadas, a Feira de Adoção foi uma das mais requisitadas. Os presentes no local puderam conhecer animais que estavam à procura de um novo lar.
Yasmin Raidar Vilalba, de 7 anos, é uma das tutoras que adotou um pet na feira. De acordo com o pai da menina, Carlos Raidar, o último cachorro que fez parte da família morreu recentemente. Desde então, Yasmin sempre pedia por um novo companheiro para o lar.
“Eu nem sabia que teria essa feira hoje. Mas a gente já está atrás há muito tempo. O nosso morreu faz três meses. Eu sempre tive um cachorro, e quero adotar, não quero comprar. Desde os primeiros que eu tive, foram todos resgatados da rua” conta.
Além da Feira de Adoção, o evento contou com desfile de animais, atendimento no Castramóvel e lançamento da Delegacia Virtual Animal. Conforme a médica veterinária do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses), Cristina Pires Araújo, festividades de fim de ano é o período em que mais ocorrem abandonos de animais.
“Infelizmente nessa época de festas a gente tem um número muito grande de abandono de animais. As pessoas vão viajar acabam se mudando, e não levam o seu animal de estimação. Então, a gente tenta sempre conscientizar e educar as pessoas, de que o animal não é objeto, mas um ser vivo”, ressalta.
Maus tratos aos animais é crime previsto em Lei
Maltratar animais é crime no Brasil, conforme a Lei nº 9.605/1998, a qual prevê sanções penais e administrativas. As penas variam de três meses a um ano de detenção, além de multa. Para maus-tratos a cães e gatos, a Lei nº 14.064/2020 aumenta a pena para reclusão de dois a cinco anos.
Assim, a PM (Polícia Militar) tem um importante papel, quando se trata de maus tratos aos animais. Conforme o Major Maycon, quando é constatado crime contra animais a polícia realiza perícia para verificar o caso. O autor, então, é encaminhado para a delegacia, para responder pelo crime.
Esse tipo de ocorrência está aumentando, atualmente. Então, essas campanhas ajudam a prevenir e a conscientizar as pessoas. Se ela não tem condição de cuidar, deve encaminhar o animal para quem possa estar cuidando. E em casos de denúncias, o contato é pelo número 190″, explica.
O deputado estadual Lucas de Lima foi o responsável por apresentar na ALEMS (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) o Projeto de Lei 293/2024, que visa proibir o acorrentamento e confinamento de cães e gatos, em condições inadequadas.
“A lei visa combater os maus tratos e abandono de animais, principalmente o abandono. Nessa época do ano, em dezembro, muita gente viaja, deixa os animais abandonados ou abandonam nas ruas também. Só nesse ano, são mais de 20 mil. Milhões de gatos abandonados e 10 milhões de cachorros nas ruas. Isso traz doença às pessoas, é questão de saúde pública também”, afirma.
Evento visa conscientizar a população sobre o abandono animal
Segundo o superintendente de Políticas Integradas de Proteção Animal, Carlos Eduardo, realizar o evento em um shopping, onde tem muita circulação de pessoas, ajuda a dar mais visibilidade para a causa.
“Nós ficamos muito afortunados quando o Bosque abriu a oportunidade para fazer a ação aqui, onde sabemos que uma estrutura que agrega várias pessoas. Aqui a gente consegue atingir uma grande massa e falar realmente do que importa, que é o abandono dos animais”, afirma.
Vale ressaltar a importância do trabalho realizado pelos protetores de animais independentes. De acordo com a protetora, Heloísa Pacheco, o apoio dos órgãos competentes são essenciais para viabilizar o resgate dos animais.
“Nós protetoras independentes fazemos o trabalho de recolher animais de rua, resgatar em bueiros, em ruas. Nós levamos, castramos, vacinamos, cuidamos. Quando eles estão tudo certinho vão para a doação. Se são filhotes, nós vacinamos e garantimos as castrações aos seis meses, com apoio do CCZ ou pela Subea (Subsecretaria de Bem-Estar Animal)”, explica.
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