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Cotidiano

Com emergência por doenças respiratórias, Campo Grande institui centro de operações

Atualmente, 29 crianças que dependem de oxigênio aguardam na fila por uma vaga em UTI
Priscilla Peres -
(Foto: Divulgação/Prefeitura de Campo Grande)

Diante da situação de aumento de casos de doenças respiratórias e lotação de leitos e unidades de saúde, a prefeitura de instituiu o COE – SRAG (Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública) de Síndrome Respiratória Aguda Grave viral. A decisão foi publicada no mesmo dia do decreto de situação de emergência.

A resolução Sesau n° 807 foi publicada em edição extra do diário oficial de terça-feira (30). A reativação do COE atua como mecanismo para a gestão coordenada da resposta à situação epidemiológica de Campo Grande. A prefeitura faz a gestão do comitê e a possível desativação do COE.

O centro tem representes das seguintes instituições: projeto TEIAS/ Fiocruz em MS, COSEMS, SES/MS, Ministério da Saúde, um representante de cada hospital da rede de assistência pública e privada da saúde suplementar, Ministério Público Estadual e Defensoria Pública.

O COE-SRAG fica responsável por planejar, organizar, coordenar e controlar as medidas a serem empregadas durante a resposta, articular com a rede própria e contratualizada do SUS, encaminhar relatórios técnicos sobre a situação epidemiológica e divulgar à população informações sobre as ações tomadas.

Decreto de emergência por doenças respiratórias

A prefeitura de Campo Grande decretou situação de emergência em saúde devido à alta de casos de síndrome respiratória aguda grave. Com unidades de saúde lotadas, a Sesau negocia a abertura de novos leitos, principalmente pediátricos.

Atualmente, 29 crianças que dependem de oxigênio aguardam na fila por uma vaga em UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Segundo a secretária de Saúde, Rosana Leite, há aumento da ocupação de leitos das unidades de saúde da prefeitura e da rede contratualizada de urgência e emergência por conta do aumento de casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) na Capital.

Apesar do cenário ser menos grave do que no ano passado, há aumento nos casos de internação de crianças e também o tempo de internação maior.

“Em quantidade da SRAG, no ano passado foram 1.400. Esse ano são mil, porém o tempo de internação desses nossos pacientes está chegando de 10 a 15 dias. O que isso significa que não há um giro de leito. O paciente interna e a gente não consegue colocar outro”, explica a secretária, em coletiva na tarde desta terça-feira (30).

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