Com congestionamento de 2h, trecho da BR-163 terá pare e siga por 15 dias após enchente

Equipes da concessionária CCR MSVia estão no local para manutenção e regulação do trânsito

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Asfalto cedeu com a força da enxurrada (Nathalia Alcântara, Midiamax)

O trecho da BR-163 atingido pela enchente causada pelo rompimento da barragem do loteamento Nasa Park, entre Jaraguari e Campo Grande, deve permanecer no sistema pare e siga por mais 15 dias, até a manutenção, reparo e laudos de segurança para tráfego. Nesta quarta-feira (21), houve congestionamento de cerca de 2 horas em ambos os sentidos.

Conforme informações da assessoria de comunicação da CCR MSVia, concessionária responsável pela regulação da rodovia, a pista deve seguir operando com o pare e siga por, pelo menos 15 dias, até o restauro do trecho que desabou. A estimativa é de que o entorno da pista seja devidamente restaurado em 60 dias.

São cerca de 80 funcionários da concessionária atuando na manutenção, entre engenheiros, operadores de tráfego e outros colaboradores. Para se ter uma ideia dos estragos, além do buraco na pista formado pela força da água, o guard rail foi entortado pela enxurrada, além da lama em torno da pista.

A concessionária pede cautela aos usuários e explica que as interdições são realizadas a fim de solucionar os problemas e garantir a segurança na pista para todos os usuários.

(Nathalia Alcântara, Midiamax)

Congestionamento

Ainda conforme as informações da assessoria, os quilômetros de congestionamento variam e costumam ser mais intensos nos horários de pico, ou seja, maior trânsito de veículos.

Reinaldo Santos, 41 anos, funcionário de uma empresa de energia, saiu de Campo Grande. Apesar de ter ciência do congestionamento, inicialmente, o tempo de espera era de 30 a 40 minutos. Entretanto, aguarda na fila há duas horas.

“Chegamos na rodovia às 8h. Já tem mais de 40 minutos que para um lado e quando volta, fica cinco minutos seguindo”, conta.

O trabalhador cogitou a rota alternativa pela estrada vicinal que dá acesso a Rochedinho, mas o local está bloqueado após uma carreta ficar presa. “Nós não sabíamos se já tinham tirado ou não, então tivemos que vir por aqui”.

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