Com clima seco batendo recorde, mais de 25 mil copos d’água foram fornecidos em maratona a atletas

A baixa umidade relativa do ar registrada atualmente em Campo Grande não passou despercebida entre os participantes da Maratona de Campo Grande. Para manter a hidratação, 5 mil litros de água foram fornecidos.

A campeã feminina da prova de 42 km, a professora Elaine Nascimento, compartilhou a dificuldade sentida em vários momentos da prova ao notar desconforto nasal pelo clima seco.

Várias cidades de Mato Grosso do Sul estão no ranking do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia)  dos municípios com menores umidades do ar do país neste sábado (6). 

“É um percurso desafiador, só que achei um pouco mais seco. Eu não sei se é por causa da gripe, mas está um pouquinho seco hoje”, avaliou a atleta Elaine.

Hidratação

Para ajudar os participantes a lidar com clima seco, a organização da prova disponibilizou mais de 15 pontos de água durante o percurso. Ao todo, mais de 25.100 mil copos de água foram fornecidos pela prova.

Além disso, também foram disponibilizados 4 pontos de gel de carboidrato, muito usado principalmente por quem completa a maratona, e 4 pontos de isotônico.

O clima seco, no entanto, não impediu que o administrador Jean Jackson aproveitasse a maratona na modalidade 21km. Ele e a esposa participaram da participaram do evento.

Para “coroar” o momento final da prova, a chegada teve uma companhia especial: a presença do seu bebê no colo. “Peguei minha medalha antes”, brincou Jean. 

Com o filho nos braços, ainda compartilhou: “correr é muito bom, já corro há muito tempo, é muito gratificante.” 

Quem também teve companhia especial foi a primeira-dama de Mato Grosso do Sul, Mônica Riedel. Ela foi recebida na linha de chegada pelo governador do Estado, Eduardo Riedel.

“Hoje é minha 10ª prova de 21 km. Eu não estava tão treinada, terminei com a intenção do abraço na chegada”, compartilhou.

Já o governador disse que, dessa vez, a participação dele se limitou ao abraço na esposa no final da prova. Apesar de correr também, precisou dar uma pausa na rotina de treinos há 10 dias devido uma infecção contraída no Paraguai e uma gripe forte recente, da qual ainda se recupera.

“Uma prova numa época difícil, está muito seco, todo mundo sentindo muito o clima seco ainda. Mas acho que a grande questão da corrida é que todo mundo se prepara ao longo de muito tempo, isso é saúde”, finaliza.