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Cotidiano

Chapéu e água são alternativas para driblar calor extremo de MS por quem trabalha na construção civil

Calor intenso castiga quem trabalha ao ar livre em MS
Jennifer Ribeiro, Clayton Neves -

Ninguém escapa do calor extremo que persiste em Mato Grosso do Sul e, por isso, o ar-condicionado presente nas empresas serve de alento para quem precisa se concentrar nas tarefas do trabalho. Mas, como ficam os profissionais que atuam exclusivamente ao ar livre, nas ruas, calçadas e terrenos das cidades?

Dos mais antigos aos mais novos na profissão, quem trabalha em locais em que o ar-condicionado ou ventilador são inacessíveis, precisa buscar maneiras de driblar o calor insuportável e garantir que a saúde não será duramente afetada durante o expediente.

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Atuando em obras há mais de 30 anos, o pedreiro Orlando Seabra, 60, afirma que essa é a pior época do ano. Com o calor intenso, a baixa umidade relativa do ar e a poluição, quem atua na construção civil, exposto ao sol o dia todo, sofre bastante. Com sua experiência, Orlando afirma que quem não é acostumado a ficar exposto ao sol jamais aguentará o ritmo de trabalho.

“Saí da roça e já comecei a trabalhar com construção, então, já estou calejado. Mas quem não é acostumado, está começando agora, sofre mesmo”, explica.

Orlando conta que atualmente trabalha com mais cinco pessoas. Para eles, não tem horário melhor ou pior, o jeito é continuar a obra para não haver atrasos. No entanto, ele garante: chapéu e água não podem faltar.

“Minha mulher até fala pra usar protetor solar, mas não uso. Já estou acostumado, nem blusa de manga coloco. A gente acaba se acostumando com essa rotina, com essa condição. Sei que a nossa profissão é uma das que mais sofre nesses dias quentes, mas tem outras que exigem tanto quanto”, pontua.

Construção Civil em MS (Alicce Rodrigues, Jornal Midiamax)

Água gelada não pode faltar

Erick, 22 anos, também atua na construção civil e para ele, o horário do pós-almoço é o mais complicado, já que é o horário de mais incidência solar. Por isso, sempre que está trabalhando ele usa boné e óculos, como maneira de amenizar os efeitos do calor.

“Com esse sol ninguém se acostuma. Sempre deixamos água e gelo para ir tomando durante o dia”, conta.

Vanderci Fernandes de Souza, de 52 anos, também é pedreiro e afirma que até é acostumado a trabalhar no calor, porém, nestes últimos as temperaturas estão muito elevadas, dificultando o trabalho.

“Em outras épocas de muito calor a gente sente, mas não tanto como agora. A gente tenta usar roupas mais leves e sempre colocamos chapéu para trabalhar. Também aumentamos a ingestão de água pra ninguém passar mal durante o trabalho”, afirma.

Água não falta durante o trabalho (Alicce Rodrigues, Jornal Midiamax)

Impactos à saúde humana

O médico pneumologista, Ronaldo Queiroz, explica que o clima extremo causa uma agressão grande nas vias aéreas, gerando dificuldade respiratória, ressecamento das vias e que formam pequenas fissuras que acabam facilitando as infecções.

Grupos de risco como idosos e crianças estão mais suscetíveis ao clima. Como não há solução imediata para o clima, o que nos resta é tentar minimizar os impactos dessa baixa umidade do ar no corpo humano. Confira algumas dicas:

  • Evitar exposição ao sol;
  • Usar chapéu, boné e até sombrinhas para reduzir as chances de insolação;
  • Evitar exercícios em períodos críticos, entre 9h e 16h;
  • Proteja-se do sol: use protetor solar;
  • Hidratação é muito importante, beba água na média de 40 ml por kg de peso;
  • Ligar o umidificador dentro de casa por algumas horas.
Construção civil (Alicce Rodrigues, Jornal Midiamax)

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