Cesta básica de Campo Grande tem a maior alta do país em outubro

Itens básicos comprometem 57,50% do salário mínimo líquido

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Imagem ilustrativa de carne bovina (Henrique Arakaki, Midiamax)

A Cesta básica de Campo Grande ficou 5,1% mais cara em outubro, chegando a R$ 751,06. A alta do mês foi a maior do país e influenciada por itens como a carne bovina, o óleo de soja e a batata.

Nos dados do Dieese-MS (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), Campo Grande também se destaca pelo preço mais alto do país no acumulado dos 10 meses de 2024. A alta do custo dos itens básicos soma 7,65% no ano.

Em outubro, itens que fazem parte da mesa do campo-grandense tiveram alta, entre eles:

  • Tomate (17,21%)
  • Carne bovina (8,62%)
  • Café em pó (4,65%)
  • Óleo de soja (4,20%)
  • Batata (1,69%)
  • Banana (5,53%)
  • Feijão carioquinha (3,35%)

Ainda conforme o Dieese-MS, a jornada de trabalho necessária para adquirir uma cesta básica em Campo Grande, em outubro foi de 117 horas e 01 minuto – aumento de 5 horas e 41 minutos na jornada em relação ao mês de setembro.

O trabalhador precisou comprometer 57,50% do salário mínimo líquido, resultado obtido após o desconto de 7,5% no valor bruto, que é destinado à Previdência Social.

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