Em Mato Grosso do Sul, a maior parte das 2.572 pessoas que pertencem a comunidades quilombolas – o que representa cerca de 0,09% da população do estado – vive na Comunidade Tia Eva, em Campo Grande. Este é um dos dados divulgados nesta sexta-feira (18) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em mais uma etapa do Censo 2022.

Nesta fase, complementando os dados divulgados em março, a pesquisa traz detalhes sobre a população quilombola enquanto grupo étnico. Assim, em Campo Grande, está a maior concentração, com 735 quilombolas.

A capital é seguida por Corumbá, com 371 quilombolas, e por Jaraguari (285). Nioaque vem atrás, com 253 quilombolas, seguida por Rio Brilhante (227), Corguinho (139), Maracaju (125) E Bonito (75), Pedro Gomes (64), Ladário (50), Terenos (50), Figueirão (47), Itaporã (40), Aquidauana (38), Dourados (29) e Rio Negro (27). Bandeirantes (4), Mundo Novo (4), Três Lagoas (4), Anastácio (3) e Sonora (2) encerram a lista.

O levantamento também traz a taxa de alfabetização das pessoas quilombolas com 15 anos ou mais de idade é de 91,45% em Mato Grosso do Sul. Sonora, Bandeirantes e Três Lagoas apresentaram o índice de alfabetização de 100%, seguido por Jaraguari (97,14%), Corumbá (96,3%), Dourados (95,65%) e Campo Grande (93,6%). Assim, Anastácio, Aquidauana e Mundo Novo apresentaram a menor taxa 66,67% da população quilombola alfabetizada.

Territórios quilombolas

No universo de 2.572 pessoas quilombolas que vivem atualmente em Mato Grosso do Sul, 1.312 delas estão em territórios quilombolas e 1.427 estão fora. Quanto à concentração de pessoas quilombolas que residem em territórios, a maior concentração está na Comunidade Tia Eva com 326 pessoas.

Furnas do Dionísio, com 277 quilombolas, alcança o segundo lugar, seguido por Furnas da Boa Sorte (138), Colônia de São Miguel (125), Chácara Buriti (109), Famílias Araújo e Ribeiro (69), Família Cardoso (66), Picadinha (32) e Dezideirio Felipe de Oliveira e Picadinha (3).

Já as pessoas [não quilombolas] que residem nos territórios também têm a Comunidade Tia Eva na liderança, com 428 pessoas. Na sequência, vem Furnas do Dionísio (282), Furnas da Boa Sorte (146), Famílias Araújo e Ribeiro (143), Dezideirio Felipe de Oliveira e Picadinha (128), Colônia de São Miguel (125), Chácara Buriti (111), Família Cardoso (67), Picadinha (63) e Família Jarcem (26).

quilombolas
(Divulgação, IBGE, Censo 2022)

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