Campo Grande enfrenta 5º dia de céu encoberto por fumaça e qualidade do ar é ruim

Monitoramento indica níveis altos de poluentes

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar
fumaça
Fumaça intensa na cidade (Ana Laura Menegat, Midiamax)

Campo Grande enfrenta mais um dia coberta de fumaça de incêndios e com qualidade do ar em nível considerado “ruim”, conforme o Qualiar, o monitoramento da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul). Neste sábado (7), a intensidade da fumaça permanece escondendo o céu.

As imagens de satélite do Zoom Earth indicam que o corredor de fumaça é transportado da região da Amazônia, chegando a invadir a Bolívia, Paraguai, além de se misturar com as queimadas do Pantanal. Este cenário se prolonga há quatro dias.

O monitoramento do Qualiar analisa o material particulado, com o termo técnico de PM10 e PM2,5. O material particulado é o principal poluente atmosférico utilizado como parâmetro para a análise e caracterização da qualidade do ar devido à frequência de ocorrência e aos prejuízos à saúde e ao meio ambiente que ele pode causar.

fumaça
Fumaça cobre vários estados do Brasil (Zoom Earth)

Alerta

Com a umidade relativa do ar abaixo do indiciado e onda de calor, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) emitiu um alerta sobre os impactos causados na saúde. Há, pelo menos, uma semana, Campo Grande vem enfrentando baixa umidade do ar, variando entre 20% e 12%.

Conforme o alerta, a Secretaria Municipal afirmou que segue um plano de contingência para esses períodos e orienta as unidades de saúde e a população. “É preciso sempre manter água limpa e fresca à disposição, ande sempre com um copo ou garrafa, fique atento aos sinais de superaquecimento como tonturas, náuseas, pulso rápido, pele seca e quente”.

Contudo, a Secretaria pede uma atenção especial com relação a crianças, idosos e pessoas com comorbidades para os sinais de desidratação, como boca seca, urina concentrada e suor excessivo. Além disso, os animais também precisam ser mantidos em local com sombra e circulação de ar.