Campo Grande concentra 50% das internações por síndromes respiratórias do Estado

Capital vive surto de doenças respiratórias com unidades de saúde lotadas

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UPA Coronel Antonino – (Henrique Arakaki, Midiamax)

O município de Campo Grande concentra 50% dos 1.714 casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) registrados este ano em Mato Grosso do Sul. Na Capital, são 857 casos e 61 mortes em decorrência das doenças respiratórias em 2024.

Com a chegada do outono, a queda nas temperaturas e o tempo seco, aumenta a proliferação dos vírus respiratórios e crianças e idosos são as principais vítimas. Em todo o Estado, são 141 mortes em decorrência de SRAGs, segundo dados da SES (Secretaria Estadual de Saúde).

Campo Grande vive surto de doenças respiratórias, com unidades de saúde lotadas, nas redes pública e particular.

Das SRAG registradas até agora, 43,7% das internações foram de crianças até nove anos e 32% em idoso com mais de 60 anos. Porém, entre os óbitos, 65% são de idosos de Mato Grosso do Sul e 8,5% em crianças.

Conforme boletim epidemiológico, os principais vírus identificados como causadores de síndromes respiratórias são Covid-19, rinovírus, sincicial respiratório e influenza.

MS tem 54 casos e 5 mortes por influenza

Ainda conforme dados da SES/MS, do total de casos de síndrome respiratória registrados no Estado, 54 foram identificados como influenza. Destes, foram registradas cinco mortes de pessoas com mais de 49 anos.

Em 2022, a influenza fez 119 vítimas fatais no Estado e, em 2023, foram 65 óbitos.

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