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Cotidiano

Caminhão da Solurb ‘afunda’ em rua do Nova Lima no mesmo local que atolou 1 ano atrás

Avenida virou um rio durante a chuva pela manhã e sobrou apenas lamaçal para a conta
Fábio Oruê, Lucas Caxito -
caminhão nova lima
Caminhão atolado (Ana Laura Menegat, Jornal Midiamax)

Um caminhão da Solurb afundou na Avenida Cândido Garcia de Lima, no , em , no mesmo local em que atolou um ano atrás. Moradores reclamam que a via começou a ser asfaltada, mas trecho permanece sem pavimentação.

Na tarde desta segunda-feira (15), o caminhão da de lixo tentou passar pela avenida e acabou afundando em um buraco. O veículo ficou parado em frente a uma distribuidora de gás, que precisou parar as entregas por conta do incidente.

“Eu moro aqui há 30 anos e não conseguem resolver esse problema. A Prefeitura já veio aqui patrolar e não resolve. O sentimento é de impotência, só de empresa aqui no bairro são 26 anos e a gente está aí, sofrendo mesmo”, conta Irineu Valdecir Batalha, de 57 anos, que trabalha na distribuidora de gás.

“No meu consta que já está pavimentado e aqui é essa situação”, acrescenta. Há cerca de 1 ano, em 17 de abril de 2023, outro veículo da Solurb também atolou no mesmo ponto. Um ano se passou e o problema não foi resolvido.

A avenida se tornou um “rio” durante a chuva torrencial que atingiu Campo Grande na manhã desta segunda-feira. O Nova Lima é um dos bairros mais atingidos pelo aguaceiro desta segunda.

“Moro aqui há 48 anos. A rua sempre foi de terra, mas era tão ruim assim. Só que fizeram o asfalto no bairro ano passado e esqueceram dessa avenida, e desde então está assim”, diz o proprietário de uma oficina mecânica, Valdomiro Pereira, de 50 anos.

“As ruas do bairro aqui em volta ficaram mais altas, aí quando chove a água desemboca aqui. A gente perde cliente com essa situação. Tem cliente que olha o estado da rua e desiste de vir aqui”, reclama Valdomiro, que perdeu 30% do faturamento após as intervenções na região.

Além de problemática, a avenida também é cheia de buracos e o lixo se acumula pela sua extensão. Há plásticos, sacolas, pedaços de pneus e outros tipos de materiais espalhados.

O Jornal Midiamax questionou a Prefeitura de Campo Grande sobre a situação da avenida, mas até a publicação desta matéria não houve retorno. O espaço segue aberto para manifestação.

Confira o vídeo nesta segunda-feira:

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