Caixas abertas e fios à mostra expõem descuido e oferecem risco na 14 de Julho

Fios escondidos deram nova cara para a 14 de Julho, mas manutenção precisa manter a estética

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Caixa aberta (Madu Livramento, Jornal Midiamax)

Após a grande reforma da Rua 14 de Julho, os fios de energia e telefonia ficaram invisíveis na principal via comercial do Centro de Campo Grande. Entretanto, o descuido com os próprios equipamentos compromete a ‘estética’ harmoniosa da rua.

Antes do Reviva Campo Grande, os fios se acumulavam em emaranhados nos postes – que escondiam muitas fachadas de lojas. Porém, agora que correm pelo solo, os fios são acessados por alçapões e caixas de energia instaladas ao longo da 14.

Na segunda-feira (4), o Jornal Midiamax flagrou alguns equipamentos com as portas abertas e fios expostos. Apesar de não serem condutores de energia, ainda podem oferecer risco. Dois equipamentos instalados entre a Rua Dom Aquino e Maracaju estavam nas condições descritas.

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Caixa aberta (Madu Livramento, Jornal Midiamax)

Fios são de telefonia

Segundo a prefeitura de Campo Grande, as caixas acabam abertas por conta das empresas de telefonia que não fecham adequadamente após o serviço. Porém, também são alvo de criminosos que furtam cabos.

Em nota, a Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos) diz que a caixa é de uma operadora de telefonia e a Energisa, concessionária de energia da Capital, será acionada para mobilizar a operadora a fazer os reparos necessários.

Entretanto, na região central, a pasta faz a substituição das tampas das caixas e dos cabos do sistema de iluminação pública quando há furtos. Esse tipo de crime é comum em Campo Grande.

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Caixa totalmente aberta (Madu Livramento, Jornal Midiamax)

Emaranhados: Furto de fios de cobre é problema crônico

O Jornal Midiamax publicou este ano uma série de reportagens sobre o caminho dos fios de cobre, que são cobiçados por criminosos. Semáforos sem funcionar, regiões sem acesso à internet, imóveis sem água e energia elétrica são alguns dos prejuízos que o furto de fios traz para as grandes cidades. 

A verdade é que existe um comércio lucrativo com a venda de cobre e, apesar do enfoque ficar, muitas vezes, apenas no furto, os receptadores – isto é, aqueles que compram os materiais furtados – não podem ficar ocultos.

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