Bebê com malformação precisa de leite de R$ 300 e família faz apelo por doações
Menina de nove meses tem alergia severa a outro tipo de alimentação
Clayton Neves –
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Foi apenas no fim da gravidez de oito meses e depois de um parto às pressas, que o casal Caren Cristina Sanches e Alexandre da Silva Fernandes descobriu que a filha teria de conviver com uma malformação do sistema neurológico, que impossibilita as ligações entre as áreas do cérebro.
Hoje, às vésperas de completar nove meses, a pequena Yanka Fernanda convive com série de comorbidades e precisa se alimentar via sonda com leite especial que a família não tem condições de pagar.
“Por conta dá má formação que ela tem, o corpo não recebe os comandos do cérebro. Por conta disso, ela quase não fala ou se mexe. Assim que nasceu, ela teve duas paradas cardíacas e várias outras complicações apareceram, dentre elas uma alergia extrema ao leite”, detalha o pai.
Por causa da dificuldade em se alimentar, a bebê precisa tomar um leite que chega a custar R$ 300 e dura apenas três dias. “São 17 latas por mês e o uso é contínuo. É muito caro, praticamente R$ 6 mil por mês e não temos condição”, detalha.
Há cinco meses, a família entrou com ação na Justiça para garantir que o Estado arque com as custas do leite, já que a alimentação não é fornecida pela rede pública. O processo foi ajuizado pela Defensoria Pública e está em tramitação. Enquanto aguardam, os pais dependem de doações, pequenos serviços e até fizeram uma rifa para pagar o leite que até já compraram fiado de uma farmácia.
“Ela passa mal a qualquer momento. São constantes idas e vindas ao hospital e precisamos dedicar muito tempo a ela”, explica.
Atualmente, Yanka faz tratamento na Apae e é acompanhada por neurologista e cardiologista nos Hospitais Regional e Santa Casa. A menina também espera por consultas com pneumologista, gastroenterologista, oftalmologista e geneticista. “Ela está com catarata congênita e pode perder a visão, além disse estão sendo investigando se a situação é reversível”, finaliza.
Quem quiser ajudar a família pode entrar em contato pelo telefone (67) 99324-5793. O PIX é o CPF 04473785114. Os pais estão fazendo uma rifa e cada número custa R$ 10.
Foto: Nathalia Alcântara, Jornal Midiamax
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