Após um mês sem mortes, Mato Grosso do Sul registra mais 4 óbitos por Influenza
Campo Grande vive surto de síndrome respiratória, com aumento no número de hospitalizados
Fábio Oruê –
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A Influenza teve um salto considerável do número de mortes em Mato Grosso do Sul após um mês sem nenhum registro, conforme o último boletim epidemiológico da doença divulgado nesta quarta-feira (24) pela SES (Secretaria de Estado de Saúde).
A última morte foi registrada em 3 de março de 2024, na semana epidemiológica 10. Agora, na semana 16, outros quatro óbitos ocorridos em abril foram confirmados. As vítimas são três homens e uma mulher.
De Aquidauana, a 2ª morte de 2024 é de um homem de 49 anos que não tinha nenhuma doença relatada. Ele morreu no último dia 16 por Influenza H3N2.
A mulher é de Porto Murtinho, tinha 64 anos e doença cardiovascular crônica e diabetes. Ela faleceu no dia 18 de abril. A 4ª morte aconteceu em Aparecida do Taboado no último sábado (20). Se trata de um homem de 77 anos que morreu por H3N2.
A última morte confirmada pelo boletim é de Campo Grande, de um homem de 54 anos, por H1N1. Ele morreu no dia 19 de abril e tinha relatado doença renal crônica e diabetes.
Entretanto, o número de casos confirmados de Influenza subiram apenas dois números (de 52 para 54) de uma semana para cá. Já os casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) hospitalizados subiram de 1.650 para 1.714.
Surto de doenças respiratórias
Quem tem criança em casa já sabe que é só o outono chegar e a temperatura cair um pouco que as doenças respiratórias chegam. Como consequência, desde a semana passada as unidades de saúde públicas e hospitais particulares de Campo Grande estão lotadas, mas a situação poderia ser amenizada com a vacinação contra a influenza.
De acordo com a Sesau (Secretaria de Saúde) de Campo Grande, este ano foram imunizadas 54,5 mil pessoas do público prioritário. Porém, o número representa apenas 14% das 300 mil pessoas que devem ser vacinadas até 31 de maio, quando termina a campanha.
Diferente do ano passado, quando houve uma explosão de casos graves, com internação, devido a síndromes respiratórias, este ano a maior alta é de casos moderados. Até o momento, não há espera por leitos de UTI pediátricos, mas a Sesau negocia a abertura de novos leitos infantis na Santa Casa.
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