Após rompimento de barragem, família fica isolada e prefeitura deverá patrolar novo acesso

Na manhã desta quinta-feira (22), equipes da prefeitura deverão criar um novo acesso ao setor isolado

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Casa destruída pelo rompimento da barragem (Foto: Alicce Rodrigues/Jornal Midiamax)

Uma família residente no Nasa Park está “ilhada” após o rompimento da barragem do loteamento, que ocorreu na manhã da quarta-feira (21). Segundo o prefeito de Jaraguari, Edson Nogueira, uma estrada que dava acesso ao lote ficou destruída.

“Eles não foram afetados, só estão sem acesso. A casa está intacta”, disse Nogueira. O prefeito não posicionou se havia mais famílias na mesma situação.

Já na manhã desta quinta-feira (22), equipes da prefeitura deverão criar um novo acesso ao setor isolado. “Vamos com a patrola fazer uma estrada de cerca de 500 metros, que vai passar por uma propriedade privada”, acrescentou.

Rompimento atingiu ao menos 11 propriedades

O Núcleo de Geoprocessamento do MPMS (Ministério Público Estadual) apontou que o rompimento da barragem afetou pelo menos 11 propriedades. No entanto, este número pode aumentar à medida que novas imagens de satélite da área forem analisadas.

O Ministério Público orienta que todos os moradores afetados, que ainda não foram contatados pelo órgão, entrem em contato. O número é (67) 3318-2124.

Lago artificial foi construído em área de preservação

Relatório de fiscalização ambiental do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais) aponta que lago artificial no loteamento Nasa Park que teve barragem rompida na manhã de terça-feira (20) foi construído em APP (Área de Preservação Permanente).

Conforme noticiado pelo Jornal Midiamax, em 2008, o Ibama aplicou multa de R$ 160 mil após flagrar as irregularidades de ocupação em área de preservação e processos erosivos.

À reportagem, o Ibama informou que a conclusão da fiscalização é que “o dano ambiental não foi reparado, considerando a área de preservação permanente ocupada com o lago artificial e construções, apenas as erosões foram controladas”.

Ainda, conforme o Ibama: “Conclui-se, em síntese, que os processos erosivos foram equacionados, todavia não houve recomposição ou recuperação da vegetação em Área de Preservação Permanente”. Então, a multa não foi paga pelo proprietário responsável e a cobrança foi parar na Justiça.

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