Agentes de saúde reforçam combate à dengue no bairro Parati durante o feriado

A região foi escolhida para concentração dos trabalhos por apresentar alta incidência da doença

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agente de saúde

Mora na região do bairro Parati? Então durante o feriado de Carnaval você provavelmente receberá a visita de agentes de saúde, durante a ação de prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. A região foi escolhida para concentração dos trabalhos por apresentar alta incidência da doença.

Na segunda e terça-feira (12 e 13, respectivamente), além do chamado trabalho manejo e bloqueio, que consiste na identificação e eliminação de focos e potenciais criadouros do mosquito, os agentes estarão percorrendo as residências e comércios locais fazendo a orientação dos moradores sobre as medidas de prevenção e eliminação do Aedes aegypti.

A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) pontua ainda que é de extrema importância que a população colabore para não haver aumento nos números de casos, cuidando dos quintais e eliminando qualquer foco que eventualmente possa existir.

Casos

Do dia 01 de janeiro a 06 de fevereiro de 2024, foram notificados 816 casos de dengue em Campo Grande. Até o momento, não houve a notificação de nenhum caso de zika e apenas 1 chikungunya. Em todo o ano passado a Capital registrou 17.033 notificações de dengue e seis óbitos provocados pela doença. Foram notificados, de janeiro a dezembro de 2023, 92 casos de zika e 176 de chikungunya.

A Capital fechou o segundo semestre do ano passado apresentando redução significativa nos casos de dengue, se comparado com o período anterior. O pico da doença foi registrado em abril, com mais de 3 mil casos notificados. A partir de junho, houve redução expressiva com estabilização nos meses seguintes.

Em Mato Grosso do Sul, quatro cidades aparecem com alta incidência dos casos prováveis da doença, segundo boletim epidemiológico da Sesau. Campo Grande é a cidade que apresenta o menor índice entre os 79 municípios de Mato Grosso do Sul. No país, municípios como Rio de Janeiro (RJ), por exemplo, já enfrentam números alarmantes da doença.

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