Aeroporto de Corumbá fecha devido à fumaça e voos são remanejados

É difícil até visualizar o outro lado da margem do rio ou embarcações com tanta fumaça

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Qualidade do ar ruim em Campo Grande (Henrique Arakaki, Midiamax)

O aeroporto de Corumbá, administrado pela empresa Aena, opera por instrumentos nesta quinta-feira (12), devido à quantidade de fumaça dos incêndios florestais nos municípios. Voo previsto para pousar nesta manhã foi alternado para outro destino.

Nesta quinta-feira (12), a intensidade da fumaça é tanta em Corumbá que a visibilidade do Rio Paraguai pelo Porto Geral está baixa. É difícil até visualizar o outro lado da margem do rio ou embarcações com tanta fumaça.

Segundo a Aena, o aeroporto de Corumbá está aberto para receber pousos e decolagens, mas devido ao remanejamento a recomendação é de que os passageiros entrem em contato com a companhia aérea para verificar a situação do seu voo.

Difícil de respirar

Morador afirma que a situação está cada dia pior, pois há extrema dificuldade de respirar. Miguel Roberto Mansur Bumlai registra as imagens na Praça Generoso e caminha até o porto. Há embarcações com o farol aceso, entretanto, impossível de visualizar.

“Não dá para ver nada. Devagarzinho estão destruídos os bens mais caros do mundo, os biomas e as águas. Na curva do rio, só se vê fumaça, nem o barranco do outro lado dá”.

Incêndios no Pantanal

A área queimada no Pantanal já ultrapassa 1,9 milhão de hectares, o que corresponde a 4.615,4% a mais que os danos no ano passado. Essas informações são do Monitoramento de Incêndios Florestais, do Corpo de Bombeiros e Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima).

Miguel mostra os pontos históricos que poderiam ser vistos da praça. A estrutura para as festas de aniversário de fundação. “Enquanto isso, o Pantanal chora”.

Até o dia 6 de setembro, quatro municípios concentravam o maior número de áreas queimadas, sendo Corumbá (65,0%), Aquidauana (16,9%), Porto Murtinho (9,4%) e Miranda (8,0%).

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