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Cotidiano

Adolescente recrutava crianças e bêbados para brigas de rua em Campo Grande para ‘bombar’ nas redes

Após repercussão da matéria do Jornal Midiamax, organizador de 'MMA das ruas' apaga vídeos e encerra perfil
Osvaldo Sato -
Nos vídeos publicados, crianças e adultos enfrentam-se em lutas nas ruas (Reprodução, Instagram)

Na segunda-feira (1), o Jornal Midiamax revelou conta nas redes sociais ‘especializada’ em lutas de rua em , onde adolescentes e bêbados seriam recrutados para uma espécie de ‘MMA das ruas’.

Nesta quinta-feira (4), após a repercussão e a notícia de que a Deaji (Delegacia Especializada de Atendimento à Infância, Juventude e do Idoso) iria investigar o caso, os vídeos foram todos apagados.

Em contato com o proprietário da conta, a reportagem do Jornal Midiamax descobriu que o jovem que promovia as lutas era também menor de idade, revelando ter 17 anos.

“Eu também sou ‘de menor’ (sic) e não sabia dos riscos que a gente corria, por isso, não quero mais lutas, nem quero saber mais disso”, respondeu após ser questionado o porquê de ter apagado os vídeos.

Segundo ele, a página foi criada em agosto de 2023 e nunca foi monetizada. Questionado sobre como escolhia os lutadores, ele afirmou que eram eles quem o procuravam. “Aí nós vai e combina o dia e horário”, disse.

‘MMA de rua’

Os eventos clandestinos de ‘MMA de rua’ reúnem amadores em combates sem regras que oferecem vários riscos à integridade dos participantes. Entre eles, muitos ‘lutadores’ aparentam ser crianças ou adolescentes com menos de 18 anos de idade.

Em uma das páginas que reúnem os vídeos de lutas clandestinas na plataforma Instagram e tenta se vincular com o UFC no título, um jovem se apresenta como o organizador dos ‘eventos’ de rua. Nela, adolescentes se enfrentam sem troféus ou cinturões em jogo, mas em busca da viralização.

O perfil na rede social conta com pouco mais de dez vídeos. As lutas são todas gravadas em locais públicos de Campo Grande, como praças, avenidas, e até mesmo no centro da cidade. Além disso, algumas envolvem pessoas em situação de rua.

Entre as regras apresentadas aos participantes estão avisados da proibição apenas para mordidas e chutes nas genitálias.

Assim, com luvas de boxe, os jovens embatem ao som dos espectadores, que incentivam: “dá na cara dele”, ouve-se ao fundo. Enquanto isso, uma criança acerta um soco na nuca da outra.

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