Mpox: Entenda como age e como se prevenir da doença com 11 casos em MS em 2024
Os casos estão distribuindo em três municípios, mas apenas um estaria ativo, de acordo com a SES
Layane Costa –
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Com 11 casos confirmados em Mato Grosso do Sul para mpox – doença conhecida também como varíola dos macacos – a SES (Secretaria de Estado), afirma que o momento é de alerta, mas sem a configuração de emergência. “Alerta é constante, mas ainda não configura emergência”, pontua nota da secretaria.
Os casos estão distribuindo em três municípios, sendo sete em Campo Grande, três em Ponta Porã e um em Corumbá – o mais recente, contudo, ainda ativo e em investigação, já que o paciente, de 27 anos, afirma ter tido contato físico com desconhecidos nos últimos 21 dias, tempo de incubação do vírus.
Assim, o que “alerta”, no contexto da Mpox, quer dizer? Como prevenir uma eventual infecção e, principalmente, como lidar com os sintomas, em caso de suspeita? Para isso, entender o que é Mpox é necessário.
Entenda a doença
A Mpox é uma doença zoonótica viral, causada pelo vírus ‘Monkeypox’, podendo ser contaminada entre pessoas, além do ambiente para pessoas, através de objetivos e superfícies contaminadas. Além disso, o vírus pode ser transmitido por animais selvagens contaminados.
Quais são os sintomas?
- Erupções cutâneas ou lesões de pele;
- Linfonodos inchados (ínguas);
- Febre;
- Dores de cabeça;
- Dores no corpo;
- Calafrios;
- Fraqueza.
As lesões podem ser planas ou levemente elevadas, preenchidas com líquido claro ou amarelado, podendo formar crostas que secam e caem. O número de lesões pode variar de algumas a milhares. As erupções tendem a se concentrar no rosto, na palma das mãos e na planta dos pés, mas podem ocorrer em qualquer parte do corpo, inclusive na boca, nos olhos, nos órgãos genitais e no ânus.
Vacinação
Conforme a SES, o Ministério da Saúde não enviou para Mato Grosso do Sul mais doses do imunizante contra a doença desde março de 2023. Ou seja: não, no momento, imunizante – o que torna a prevenção ainda mais importante neste momento.
No ano passado, o estado recebeu 400 doses do imunizante de forma limitada. Além disso, conforme a SES, o Ministério não sinalizou o envio de novas doses.
Grupo de risco
Conforme a SES (Secretaria Estadual de Saúde), fazem parte do grupo de risco pessoas vivendo com HIV/aids, acima de 18 anos, e profissionais que trabalham diretamente com Orthopoxvírus em laboratórios com nível de biossegurança 2 (NB-2), na faixa etária de 18 a 49 anos.
Além de pessoas em pós-exposição que tiveram contato direto com fluidos e secreções corporais de pessoas suspeitas, casos prováveis ou confirmados para Mpox, cuja exposição seja classificada como de alto ou médio risco, segundo recomendações da OMS (Organização Mundial da Saúde), mediante avaliação de vigilância local.
Tratamento
Os sintomas da Mpox, na maioria das vezes, desaparecem sozinhos, contudo o tratamento se baseia em medidas de suporte clínico para aliviar os sintomas, prevenir e tratar complicações, a fim de evitar sequelas.
Até o momento, não se dispõe de medicamento aprovado especificamente para Mpox.
Prevenção
É aconselhado evitar o contato direto com pessoas com suspeita ou confirmação da doença. Pacientes contaminados devem cumprir isolamento, não compartilhar objetos e material de uso pessoal.
Além de lavar as mãos com água e sabão. Ainda lavar roupas de cama, roupas, toalhas, lençóis, talheres e objetos pessoas da pessoa com água morna e detergente.
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