Há um ano e sete meses, a vida do tatuador Leandro Coelho Marques, de 31 anos, mudou completamente após sua ex-companheira, de 42 anos, jogar soda cáustica em seu rosto. De lá para cá, Leandro perdeu a visão e vem enfrentando diversas batalhas.
Adaptando-se à nova vida, Leandro tem vivido um dia de cada vez, na esperança de dias melhores e de conseguir voltar a enxergar.
Agora, uma nova batalha – que promete coisas boas – surgiu na vida do tatuador: a ida até a cidade de Sorocaba, no interior de São Paulo, para a realização de exames para um transplante de limbo.
Exames para transplante de limbo
Ao Jornal Midiamax, o tatuador contou que em novembro deve ir até a cidade de Sorocaba. Ao lado do seu irmão, Leandro vai realizar exames de compatibilidade para o transplante.
“O primeiro passo é fazer dois exames [em Sorocaba] para saber se somos compatíveis”, contou.
No próximo dia 5, Leandro irá até a Santa Casa de Campo Grande, para pegar todos os encaminhamentos necessários para a realização dos exames, que, segundo ele, são feitos apenas no interior de São Paulo. “Vou no dia cinco, para pegar o encaminhamento e fazer dois exames [em Sorocaba] para ver se somos compatíveis”, disse o tatuador.
Contudo, para conseguir chegar a Sorocaba com seu irmão, Leandro precisa de recursos. “Já esperei o tempo limitado de espera para iniciar o procedimento, agora eu não tenho recursos”, afirmou.
Conforme o tatuador, ele precisa levantar cerca de R$ 10 mil para custear as despesas de ambos. “Neste caso, para eu ficar lá e fazer esses exames, no mínimo R$ 10 mil, porque eu vou ter que ir acompanhado”, pontuou.
Mas, o tatuador explica a atual situação: “Se ele for compatível, eles vão marcar uma data para colocar esse limbo e mais uma membrana encima. E vou aguardar mais seis meses para eles verificarem o transplante de córnea”, explicou.
Como ajudar?
Se você pode ajudar Leandro, entre em contato pelo número (67) 99195-0347.
Além disso, uma vaquinha online foi criada, clique aqui.
Entenda o caso
Tudo aconteceu na noite de uma quinta-feira, 22 de fevereiro, no Jardim Aero Rancho, em Campo Grande.
Quando Leandro havia acabado de sair da academia e chegava de moto em casa, momento em que viu sua ex-namorada, com quem ele havia terminado o relacionamento há quatro meses.
Na época, ele contou que ela sinalizou e ele parou para conversar, momento em que a autora jogou em seu rosto um líquido que estava em uma caneca. Na época, a suspeita era de que se trata de soda cáustica.
A vítima conta que ficou atordoada e sentiu sua face e olhos queimando. Ele relata que se deslocou por alguns metros com a moto que pilotava, quando não mais aguentou mais a dor e perdeu a visão. Ele então parou e pediu socorro na casa de um morador, onde lavou o rosto com água da mangueira, mas sua visão escureceu e não voltou mais.
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