Confirmada no Brasil no começo de janeiro, a ramificação da variante ômicron da covid-19, a XBB.1.5, acende o alerta para a vacinação contra a doença. O 1º caso confirmado é de uma mulher de Indaiatuba (SP) que viajou para os Estados Unidos.

Atualmente, conforme especialistas em saúde, a vacina é a forma mais eficaz de combate ao coronavírus. No ranking nacional de cobertura vacinal, Mato Grosso do Sul aparece em 12º colocação, segundo o Consórcio de veículos de imprensa, a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.

Roraima, Amapá e Rondônia aparecem como os estados com piores coberturas vacinais. Consta nos dados que MS aplicou 5.572.895 doses da vacina contra a covid-19. São Paulo, Piauí e Ceará lideram o ranking.

Os dados levam em conta a população total das federações e o ciclo vacinal completo (1ª e 2ª doses ou dose única) das pessoas vacinadas.

Confira o ranking:

Como está a situação em MS?

Alguns número levaram até essa posição. No Estado, apenas 298.950 estão com ciclo vacinal completo – ou seja, tomaram todas as doses (sem contar reforços). Os últimos dados são de segunda-feira (23).

Conforme o Painel Mais Saúde, 2.265.615 pessoas com mais de 5 anos e grupos prioritários tomaram a 1º dose da vacina contra o coronavírus, porém somente 11,37% completam as 4 doses disponíveis.

Da população apta a receber a vacina (2.629.228), 13,8% (363.613) não tomaram nenhuma das doses. Atualmente, a 1ª dose pode ser tomada por quem tem 3 anos ou mais. A 4ª dose (2º reforço) pode ser tomado por quem tomou a 3ª há 4 meses e tem 18 anos ou mais.

Cobertura vacinal

Em MS, atualmente, a cidade com maior cobertura vacinal (referente ao ciclo vacinal completo) é Novo Horizonte do Sul, seguida por Costa Rica e Vicentina (127,04%, 112,73% e 110,35%, respectivamente). O município com pior cobertura vacinal é Sidrolândia, com 62,72% da população apta vacinada com duas doses.

Confira o ranking completo:

BXX.1.5

Até o momento somente um caso da ramificação BXX.1.5 teve confirmação no Brasil. Conforme a prefeitura de Indaiatuba, a morada de 54 anos apresentou sintomas leves e viajou para os Estados Unidos em outubro. A coleta para exame foi feita em novembro e a confirmação saiu em janeiro.

Em nota, o Executivo Municipal disse que a mulher não precisou ficar internada e que novas suspeitas não aconteceram. O marido e os dois filhos da paciente também fizeram um período de isolamento, mas não desenvolveram nenhum sintoma.