VÍDEO: Incêndios já destruíram 1,3 mil hectares no Pantanal de Mato Grosso do Sul
Bombeiros voltaram a monitorar focos de calor no bioma
Karina Campos –
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Imagens aéreas mostram o dano e a fumaça dos incêndios na região do Parque Estadual do Rio Negro, no Pantanal de Miranda. Equipes monitoram a região nesta quinta-feira (28); o último levantamento indica que o fogo atingiu 1.330 hectares.
Segundo o Cabo Felipe Rocha, da Operação Pantanal 2023, só na região do Rio Negro atuavam 38 militares na quarta-feira (27), com três guarnições de especialistas em combate a incêndios florestais, além do Grupamento de Operações Aéreas com a aeronave Air Tractor.
A tenente-coronel Tatiane Dias de Oliveira Inoue emitiu um comunicado em vídeo informando que equipes estão monitorando os focos. Ainda ontem, devido à dificuldade de combate e avanço das chamas, foram acionados militares de outras unidades do Estado que, em breve, estarão somando forças no combate a mais esse incêndio.
Já no Pantanal de Corumbá, na região Paiaguás, o major-comandante Pablo Diego informou que o incêndio atinge uma área remota. O Centro de Proteção Ambiental monitora por satélite, por enquanto, sem necessidade de deslocamento dos bombeiros.
“Ao longo do dia pode ser que isso mude. Desde terça-feira (26), foi extinto [focos] na região do frigorífico Caimasul, a uns 35 km de Corumbá, os militares já retornaram [para a base]”.
Resgate de animais
Além do combate, equipes monitoram o resgate de animais que passam por áreas de incêndio e que possam estar feridos.
“Felizmente até agora, são poucos animais, de fato, encontrados. Mas estamos trabalhando na busca ativa nas áreas onde atuamos”, explicou a tenente-coronel Tatiane Inoue, chefe do CPA (Centro de Proteção Ambiental), responsável pelas ações de combate a incêndios florestais no Estado.
Nas áreas em chamas, caso seja encontrado algum animal, o médico veterinário mais próximo do GRETAP (Grupo de Resgate Técnico Animal do Pantanal) é acionado para o atendimento e possível reinserção no habitat.
A ação tem o apoio do CRAS (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres), que fica em Campo Grande, e está preparado para receber e atender animais silvestres das mais diversas espécies que vivem no Pantanal, e também no Cerrado e Mata Atlântica.
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