O tempo fechou em Campo Grande na tarde deste domingo (12). Se abrigar da chuva e esperar que o tempo melhore para seguir com a rotina não é um benefício que os moradores da Favela do Mandela têm quando o ‘tempo vira’.

No aglomerado de barracos mais populares da Capital, a chuva é sinônimo de pesadelo para quem já vive na vulnerabilidade social.

Vai chuva e vem chuva e o problema na Favela do Mandela é sempre o mesmo. Os ventos derrubam as estruturas dos barracos e a quantidade de lama formada com as águas da chuva invadem sem pedir licença a casa dos moradores.

Um leitor do Midiamax relatou o drama que enfrenta neste domingo. O pedreiro, de 29 anos, diz que mora em um barraco com a esposa, o pai que já é idoso e os filhos ainda crianças. Nesta tarde, mais uma vez, ele teve seu lar invadido por água e lama.

“Barracos são levados pela forte chuva. A água invadiu o lugar que eu moro com a minha família. Quando chove a gente perde muita coisa, molha a colchão e vários outros pertences. Sonhamos com dias melhores. Espero um dia ter condições de ter uma casa e viver de maneira digna com a minha família”, lamentou o morador.