A Santa Casa de Campo Grande reduziu pacientes no pronto-socorro, mas permanece acima da capacidade operacional, com 64 pacientes no setor nesta quarta-feira (4). O hospital “transbordava” de pacientes na terça-feira (3), com ocupação de macas móveis de viaturas de resgate.

Conforme a atualização do Censo, o número caiu de 97 para 64 em menos de 24h. A assessoria de comunicação informou que quando o setor entra em estado crítico, os órgãos reguladores são acionados. Pelo contrato com a prefeitura, são disponibilizados sete leitos na área verde e seis na área vermelha, conhecidas como Unidade de Decisão Clínica – Crítica e Não Crítica.

Ainda segundo a Santa Casa, o hospital conta com 20 macas extras para evitar a situação, entretanto, a superlotação extrapola a medida. Segundo a enfermeira analista, Iara Lima, a maca de transporte permanece com ocupação do paciente até a liberação. O setor prioriza a liberação de macas aos resgates, como o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e Corpo de Bombeiros, entrando em quanto com os serviços quando suporte está livre.

“Hospital está passando por momento de superlotação, até se estendendo. Como não existe maca para atender todos que entram pelo Pronto-socorro. Não temos como deixar o paciente no chão por não ter uma maca. O paciente permanece utilizando essa maca de transporte. Assim que surge um leito em unidades de internação, até hospitalar, esses pacientes são transferidos de imediato”, esclarece.