Mato Grosso do Sul tem 26 municípios com alta incidência de dengue, três a mais que na última semana. São 2.757 casos confirmados em 2023, com duas mortes confirmadas e outras quatro em investigação. O número de casos prováveis de dengue soma 6.693 neste ano.

Batayporã segue sendo o município com maior incidência da doença, seguido de Bonito e Jaraguari. Bodoquena, Caracol, Ladário e Corumbá integram a lista de sete com maior incidência de dengue atualmente.

Mulheres seguem sendo a maioria dos casos prováveis, 52% enquanto que os homens são 48%. Jovens entre 20 e 29 anos são a maioria dos casos prováveis, seguido pela faixa etária de 10 a 19 anos e de 30 a 39 anos.

Três Lagoas é o município com maior número de casos confirmados de dengue, com 229 casos este ano. Seguido por Bonito com 276 e Campo Grande com 218 casos. A Capital figura com baixa incidência de dengue devido ao número maior de habitantes.

Duas mortes confirmadas

O  adolescente Julio César Arthur da Costa Escobar, de 14 anos, atleta de base do Clube Ubiratan, é a segunda morte por dengue confirmada em 2023. Ele morreu de dengue hemorrágica na última segunda-feira após passar duas vezes pela UPA (Unidade de Pronto Atendimento) até ser internado no Hospital da Vida, em Dourados.

Uma mulher de 59 anos e moradora de Guia Lopes da Laguna foi a primeira pessoa a morrer por dengue este ano em Mato Grosso do Sul. Ela morreu dia 17 de janeiro, quatro dias após o aparecimento dos primeiros sintomas.

Sintomas da dengue

A dengue é uma doença febril aguda, que pode apresentar um amplo espectro clínico: enquanto a maioria dos pacientes se recupera após evolução clínica leve e autolimitada, uma pequena parte progride para doença grave. Fatores de risco individuais determinam a gravidade da doença e incluem idade, comorbidades (doenças preexistentes) e infecções secundárias.