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Cotidiano

Sem salários, funcionários da Santa Casa paralisam atendimentos

Folha salarial dos funcionários soma R$ 14 milhões
Thalya Godoy, Nathália Rabelo -
Santa Casa
Santa Casa (Nathalia Alcântara, Jornal Midiamax)

Funcionários de todos os setores da de se reúnem no saguão, na manhã desta quinta-feira (9), para paralisação dos atendimentos. Segundo participantes, movimento segue modelo de ‘assembleia continuada’ devido ao atraso do pagamento do salário de fevereiro, que deveria ter sido pago no dia 5 deste mês. Com quadro de superlotação, paralisação segue até 12h30.

Segundo Lázaro Santana, presidente do Siems (Sindicato dos Trabalhadores a Área de Enfermagem de Mato Grosso do Sul), a diretoria da Santa Casa alega que o pagamento não foi realizado pela falta de repasse de R$ 14 milhões da prefeitura neste mês.

A Siems também organiza assembleia às 8h30 para votar em dois pontos. O primeiro é se dará continuidade à paralisação. Já o segundo é a criação de comissão para negociar o repasse diretamente com o secretário da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), Sandro Benitez.

O conta com cerca de 4 mil funcionários. Conforme Santana, o movimento não se trata de um protesto, mas de uma assembleia continuada.

Funciona da seguinte forma: 250 profissionais vão paralisar por turno. Em cada período, 30% dos funcionários trabalham enquanto 70% ficam de braços cruzamos. “Não é greve, mas é assembleia continuada. Assim que o cair na conta, os trabalhadores voltam a trabalhar”, reforça.

Superlotação na Santa Casa

Parte dos trabalhadores já pararam de trabalhar nesta manhã. Auxiliares técnicos, enfermeiros, terapeutas, fisioterapeutas, médicos, copa e vários outros setores já aderiram ao movimento. Ainda segundo participantes, a Santa Casa opera com superlotação e o quadro mais crítico é o do pronto-socorro, com pacientes aguardando leitos.

Osmar Gussi, presidente do Sintesaúde, alega que representa 1.200 trabalhadores na área de apoio do hospital. Em defesa do direito dos trabalhadores, afirma que o atraso do salário é comum.

“Se tornou rotina o atraso de pagamento, todos nós estamos nessa situação constrangedora, é um direito universal de todo o trabalhador receber pagamento. Trabalhou tem que receber”, diz.

Além disso, manifestantes afirmam que voltam a trabalhar quando salário for pago. No local, participantes cobram direitos de forma pacífica.

O que diz a prefeitura

O Jornal Midiamax acionou a Sesau para posicionamento sobre o caso. Em nota, secretaria informou:

A Sesau informa que recebeu na data de ontem um indicativo de greve que afetaria parte dos atendimentos na Santa Casa, informando que este aconteceria em decorrência da falta de pagamento. Importante ressaltar ainda que a Prefeitura contratualiza somente os serviços com hospital e não possui vínculo empregatício com os funcionários. Desta forma, cabe ao hospital arcar com tais despesas. De toda forma, a Secretaria deve regularizar os repasses pré-fixados nos próximos dias e manter o contato com a equipe da administração do hospital com o intuito de regularizar a situação dos demais repasses a serem feitos“, informa.

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