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Cotidiano

Sem previsão de chegada do Samu, família aciona socorro particular para mulher vítima de acidente

Vítima é hipertensa e diabética e esperou por mais de uma hora sob o sol o socorro do Samu
Thalya Godoy - Publicado em
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Familiares acionaram serviço particular após demora em atendimento do Samu. (Foto: Leitor Midiamax)

A família de uma mulher de 42 anos, que se acidentou na Avenida Guaicurus, em Campo Grande, na tarde deste sábado (18), precisou acionar o socorro particular depois de ser informada que não havia previsão de chegada de uma ambulância do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).

De acordo com o relato da filha da vítima, que preferiu ter a identidade preservada, ela foi comunicada por volta das 16h do acidente e quando chegou ao local a mãe era ajudada por populares, que usavam pedaços de papelão para protegê-la do sol. 

Funcionários da concessionária de energia elétrica Energisa, que trabalhavam próximo ao local, ajudaram a sinalizar o trânsito com o uso de cones. 

A filha da mulher conta que a mãe dirigia uma motocicleta pela Avenida Guaicurus e precisou frear bruscamente quando o carro da frente parou de repente, o que ocasionou a queda. O motorista do veículo não prestou ajuda e nem permaneceu no local. 

Ao ligar para o telefone do Corpo de Bombeiros, pelo 193, ela foi informada que precisaria aguardar o Samu, pois um chamado já tinha sido aberto no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência por populares e que não poderiam ter dois protocolos abertos para a mesma ocorrência. 

Ao entrar em contato com o Samu, a mulher foi informada que não havia previsão de quando a ambulância seria enviada pois havia uma lista de espera na frente. Assim, a mulher acionou o serviço do plano de saúde para socorrer a mãe que esperava há quase um hora deitada no asfalto sob forte sol. 

“A minha mãe se queixou de dores nas duas pernas e pouco antes da ambulância chegar ela estava querendo desmaiar, mas foi consciente para a Santa Casa. Ela é diabética e hipertensa e estava esperando no sol”, se indigna a filha. 

Além disso, a mulher não tem ideia quanto custará ao todo o transporte feito pela ambulância particular. 

De acordo com Leila Quintana, que mora próximo ao acidente e ajudou a prestar socorro, eles ficaram esperando uma ambulância sem saber quando seria atendido o chamado. “Há uma hora ligamos para o Samu e o Corpo de Bombeiros, mas sem previsão”, relatou a testemunha.

O Midiamax solicitou uma para a Prefeitura nota sobre o caso e aguarda resposta. O espaço continua aberto para manifestação. 

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