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Cotidiano

Saiba se tem direito: modalidade de velório em Campo Grande tem ‘custo zero’

O município é responsável pela concessão de urna funerária, velório e sepultamento, feitos por funerária de plantão
Karina Campos -
cemitério
(Foto ilustrativa, Henrique Arakaki, Midiamax)

Se tem algo que temos certeza nessa vida é que um dia a morte vem. E o depois? O morador de com poder aquisitivo para sepultura tem seu espaço no cemitério. Entretanto, o que poucos sabem é sobre o direito do velório social, onde os custos são arcados pelo município – do caixão ao sepultamento.

Em Campo Grande, de janeiro a agosto desde ano, 371 falecidos receberam o benefício do velório social, que é ofertado para pessoas em situação de vulnerabilidade, com renda per capita de até meio mínimo. Também é preciso ser morador da cidade, e que não ter condições de pagar um funeral e o respectivo sepultamento.

A Prefeitura de Campo Grande, no caso, é a responsável, que repassa o serviço para uma das funerárias de plantão. Com caráter assistencial e social, o serviço compreende do translado do corpo dentro da cidade, além de velório e sepultamento em um dos cemitérios municipais.

Segundo a SAS (Secretaria de Assistência Social), o atendimento é realizado por uma equipe técnica, um assistente social ou psicóloga, na sede da pasta, de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 17h30, com escala das 17h30 às 22h. Aos finais de semana e feriados, o atendimento é realizado mediante plantão através do celular (67) 99817-0093, das 7h às 22h.

Como solicitar?

A solicitação deverá ser feita por um membro da família, que deverá procurar a SAS em horário de expediente e informar a solicitação. O requerente será encaminhado para assistente social ou psicólogo, que realizará escuta qualificada para verificação de perfil de renda per capita do solicitante.

Assim, caso o técnico responsável identifique perfil para o recebimento do benefício, começam os trâmites e as providências. Ao conceder o benefício, o técnico realiza todas as orientações e informa a família receberá uma domiciliar pela equipe do CRAS. Na sequência, o familiar é encaminhado à funerária de plantão.

“O objetivo da visita domiciliar será identificar se a família beneficiada com o auxílio funeral necessita de atendimentos, orientações e/ou encaminhamentos no que se refere a Política Pública de Assistência Social, bem como ofertar a família a inserção nos Serviços Convivência e Fortalecimento de Vínculo e/ou inclusão no Programa de Atenção à Familiar, caso seja necessário”.

No Plantão, o técnico plantonista deverá ser acionado por telefone, que passará as primeiras orientações durante o contato, até que chegue ao local onde está a família solicitante do benefício.

Sepultado em gavetas

Conforme a (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos), responsável pela administração dos cemitérios públicos de Campo Grande, todos os meses é escalada uma funerária de plantão para atender esses sepultamentos sociais, de acordo com os termos acordados de caixão e tratamento.

No cemitério Santo Amaro, há quadras sociais onde são sepultados moradores adultos. O cemitério São Sebastião, por sua vez, é voltado para o público infantil. Em ambos casos, os corpos são sepultados em gavetas.

No ano passado, foram 521 velórios sociais, de janeiro a dezembro. Na pandemia de Covid-19, entre 2020 e 2021, foram 482 e 584, respectivamente. O ano atual já contabiliza, até fim de agosto, 371 concessões do benefício.

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