Pronta para atendimento, Santa Casa aguarda chegada de leitos para desafogar fila

Município informa que entrega será gradual, com expectativa da disponibilização dos equipamentos até a próxima segunda-feira (17)

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Fila soma mais de 70 pessoas (Foto: Henrique Arakaki/Arquivo)

A Santa Casa de Campo Grande segue nesta sexta-feira (14) aguardando a chegada de equipamentos, entre berços e monitores, para desafogar a fila de espera para pacientes que enfrentam doenças respiratórias, principalmente de crianças em postos de saúde. São esperados 10 leitos, entregues de maneira gradativa.

O hospital informou que está à disposição para operacionalizar os leitos, conforme a chegada. A informação sobre o quadro de pessoal para dar suporte aos serviços e, principalmente, a formalização do termo aditivo ao contrato já existente entre ambas as instituições pelo SUS (Sistema Único de Saúde).

Na última semana, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) abriu um chamamento público para que os hospitais privados e filantrópicos manifestassem interesse em disponibilizar leitos a serem contratualizados com o serviço público. Estas tratativas permanecem em andamento.

“No momento, a Prefeitura está ampliando o número de leitos infantis na Santa Casa, através da cedência de mobiliário (leitos) e equipamentos. São 10 novos leitos que devem ser disponibilizados de maneira gradativa entre hoje e a próxima segunda-feira (17). O valor de manutenção destes leitos devem ser pagos conforme a utilização, por meio de um termo aditivo ao convênio já existente com o hospital”, pontuou em nota.

Tratativas de atendimento

Segundo o município, quatro leitos de UTI Pediátrica foram ativados em outros hospitais, “sem a necessidade de contratualização destes leitos”. A secretaria não detalhou, contudo, onde foram abertos os novos leitos cedidos pelos hospitais privados.

A Santa Casa, que constantemente indica superlotação, foi a única interessada na contratação de leitos pediátricos. O Hospital El Kadri tinha demonstrado interesse na contratualização, porém declinou após problemas com certidões e por concluir que não tinha meios para completar a escala de pediatras. Cassems e Unimed responderam à Sesau informando que operam com superlotação.

O custo inicial da diária de cada leito é de R$ 650, porém o valor ainda está em negociação. A contratação dos novos leitos deve ocorrer dentro do contrato já existente com o poder público por meio de um TAC (Termo Aditivo ao Contrato), sem previsão de duração.

Assim, o funcionamento das novas vagas para o setor de pediatria para desafogar o sistema público de saúde depende da Prefeitura de Campo Grande. Até a última atualização, cerca de 71 pessoas esperavam a internação em leitos.

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