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Cotidiano

Professores protestam na Alems a favor da liberdade de debate em sala de aula

Educadores utilizaram cartazes e gritos de ordem contra discursos ideológicos no legislativo
Mariane Chianezi, Karina Campos -
Protesto
Protesto de educadores na Alems (Foto: Nathalia Alcântara, Midiamax)

Professores protestaram na Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) nesta terça-feira (27) após aprovação de requerimentos que estariam pautando a restrição de debate de gêneros em sala de aula. Com cartazes e palavras de ordem, educadores se direcionaram para deputado que, segundo eles, apresenta discussão ideológica de partido contra a liberdade.

O presidente da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de MS), Jaime Teixeira, reclama que o deputado estaria incentivando alunos a gravarem professores nas aulas. O assunto foi denunciado para a categoria. Jaime fala que jovens estariam sendo incentivados para filosofia ideológica de perseguição à liberdade.

“Hoje aqui é uma manifestação contra um deputado, individualmente, que tem atacado os professores através das redes sociais. Tem tentado desqualificar a atuação dos professores fundado no pensamento ideológico do partido dele. Ele chama os professores que trabalham com liberdade de comunistas. Ele chegou ao ponto de pedir aqui que retirasse os professores comunistas das escolas. Aqui hoje é exclusivamente contra esse cara”, disse Jaime.

jaime
Presidente da Fetems, Jaime Teixeira (Nathalia Alcântara, Midiamax)

Já os professores da ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais de Educação Pública) estão ligados à mobilização com o tema “Direito à Liberdade de Cátedra”. Segundo a categoria, a reivindicação garante que a sala de aula é espaço de debate para qualquer assunto, já que a Constituição Federal de 1988 afirmou categoricamente que o ensino será ministrado com base na liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber, no pluralismo de ideias e concepções pedagógicas.

“A ACP entende que na sala de aula a liberdade de pensamento é livre, portanto, não pode ser censurada, seja pelo plano pedagógico ou preconceito por parte de qualquer cidadão do ambiente escolar, ou fora dele. Nesse sentido, a ACP está sempre atenta aos constantes ataques por parte de grupos que não sabem e não conhecem a realidade da sala de aula”.

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