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Cotidiano

Prefeitura admite atraso e culpa ‘problemas’ em obra de revitalização da antiga rodoviária

Reforma avançou apenas 3% em 7 meses, mas Campo Grande mantém previsão de entrega da obra para daqui a 5 meses
Priscilla Peres -
Reforma está em andamento (Foto: Nathália Alcântara/Midiamax)

A esperada revitalização da antiga rodoviária de , que pode pôr fim a problemas de criminalidade e à presença de usuários de drogas na região, não deve acontecer dentro do prazo estipulado pela prefeitura de Campo Grande. Atual titular da (Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura), o secretário Domingos Sahib Neto admitiu que há atraso no cronograma de obras do espaço, como adiantou o Jornal Midiamax nesta segunda-feira (23).

Apesar de a obra estar com apenas 3% do cronograma executado em 7 meses – restando 5 meses para o prazo encerrar -, o secretário não detalhou se irá prolongar a data limite para entregar a revitalização da antiga rodoviária.

“A obra não está dentro do cronograma. Houveram problemas e estamos analisando a situação”, disse Domingos ao Jornal Midiamax sem detalhar quais problemas, se já foram resolvidos e se há um novo prazo para conclusão.

Oficialmente iniciada em 15 de junho de 2022, a obra executada pela NXS Engenharia tem prazo de 12 meses de execução. Porém, a cinco meses do fim do prazo a obra está apenas 3% concluída, segundo dados oficiais.

Questionada sobre os prazos, a NXS afirma que 5% do cronograma foi cumprido e mantém o prazo de junho de 2023 para conclusão das obras. Até o momento, a empresa recebeu R$ 589 mil pelo serviço, do total de R$ 15,5 milhões previstos.

Usuários próximo à antiga rodoviária (Foto: Nathália Alcântara/Midiamax)

Revitalização da rodoviária é esperança para a região

O entorno da antiga rodoviária, localizada no centro de Campo Grande, sofre com a presença massiva de usuários de drogas, que não se intimidam com a luz do dia ou os comércios que persistem por lá.

Para empresários, a reforma é esperança de dias mais tranquilos e com mais público na região. Alguns afirmam que atualmente as pessoas têm medo de ir até a região, já que a presença dos usuários de drogas é constante.

Na Rua Joaquim Nabuco, entre as antigas plataformas de embarque e desembarque dos do transporte municipal, haverá novo espaço para a Guarda Civil Metropolitana e a Funsat (Fundação Social do Trabalho).

A outra área pública que margeia a Rua Vasconcelos Fernandes, antigo terminal de ônibus do transporte coletivo, será transformada em área de estacionamento no horário comercial. O piso será nivelado para se tornar um espaço para eventos.

O prédio inaugurado em 16 de outubro de 1976 foi alvo de promessas de reformas que nunca se concretizaram. Das 235 salas comerciais existentes no espaço, apenas pouco mais de 40 estão ocupadas por comerciantes que aguardam a revitalização do local.

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