Trabalhadores do canteiro de obras do Projeto Cerrado, em , fizeram um protesto por direitos trabalhistas na manhã desta segunda-feira (12). Cerca de 3 mil funcionários da empresa Enesa, terceirizada da Suzano, fizeram uma caminhada pela BR-262 até o local da obra.

Os protestos começaram na quarta-feira (7), quando os trabalhadores pediram o direito à folga no feriado de Corpus Christi, que foi concedido pela empresa. Mas nesta segunda-feira o protesto continua por equiparação salarial.

Forças de segurança, incluindo PRF (Polícia Rodoviária Federal), Batalhão de Choque e Polícia Militar estiveram no local. Além de sindicatos e representantes das empresas.

Trabalhadores afirmam que querem equiparação em relação a outras empresas que trabalham na obra. Em negociação, a empresa teria oferecido o pagamento de três parcelas de bônus de R$ 500 cada, que não foi aceito pelos trabalhadores.

As negociações continuam entre trabalhadores e empresa, intermediado pelo sindicato. Cerca de 3,8 mil pessoas trabalham para a Enesa, uma das 300 empresas terceirizadas que atuam nas obras do Projeto Cerrado, em Ribas do Rio Pardo.

Indústria diz que exige cumprimento de ações trabalhistas

A Suzano, responsável pelo Projeto Cerrado, emitiu nota sobre o assunto. Confira na íntegra.

A Suzano informa que teve início, na manhã desta segunda-feira (12/06), um movimento de
trabalhadores da empresa Enesa que se deslocaram até o canteiro de obras do Projeto Cerrado
para conversar com a liderança da própria Enesa. Esse movimento se restringe a um grupo de
colaboradores dessa única empresa, das mais de 300 que prestam serviços nas obras do
empreendimento
.

A companhia ressalta que exige das empresas que atuam na construção da sua nova fábrica em
Ribas do Rio Pardo o cumprimento rigoroso à legislação trabalhista e o acordo sindical vigente,
seguindo ainda rígidas normas da Suzano relacionadas a condições de moradia, alimentação,
saúde e bem-estar de cada colaborador(a).

A companhia informa que está acompanhando a situação junto aos gestores da empresa Enesa
e que as obras seguem sem interrupções com a participação de mais de 9 mil trabalhadores das
outras empresas prestadoras de serviço do empreendimento.