Em meio a ‘surto respiratório’, Prefeitura orienta quando procurar atendimento em UPA e UBS
Doenças respiratórios aumentaram demanda na rede pública de Campo Grande em até 30%
Clayton Neves –
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Na hora de procurar atendimento médico é comum surgir a dúvida de qual unidade de saúde procurar. Para ajudar e evitar eventuais transtornos, a Prefeitura de Campo Grande divulgou material onde explica a diferença dos atendimentos nas UPAs (Unidade de Pronto Atendimento), UBSs (Unidade Básica de Saúde) e USFs (Unidade de Saúde da Família). Campo Grande enfrenta surto de doenças respiratórias e aumento de até 30% na demanda de atendimentos.
De acordo com o Município, UBSs e USFs são unidades de baixa complexidade, onde são realizadas consultas de rotina, curativos e injeções. Nesses locais, são realizados atendimentos simples para pacientes que apresentem quadros de tosse, sintomas gripais, dores na cabeça, ouvido ou coluna, febre, vômito ou diarreia, por exemplo.
Já nas UPAS, acontecem atendimentos de urgência e emergência do SUS (Sistema Único de Saúde). As unidades, espalhadas por diferentes regiões da cidade, são indicadas para atendimentos de paradas cardiorrespiratórias, AVC, infarto, crise alérgica grave, falta de ar, picada de animais venenosos, intoxicação, acidente de carro ou moto, queimaduras, ferimentos por faca ou arma de fogo, fraturas e tentativa de suicídio.
Doenças respiratórias lotam unidades de saúde de Campo Grande
Doenças respiratórias como a influenza e a covid têm aumentado em Mato Grosso do Sul e unidades de saúde, públicas e privadas, enfrentam lotação e pacientes precisam esperar horas para conseguir atendimento em Campo Grande.
De acordo com a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), nos últimos 15 dias, houve aumento de 30% na demanda por atendimento nos postos de saúde de Campo Grande. A volta das aulas é o que explica o pico nos atendimentos.
“Apesar de sazonal devido à volta as aulas, este ano notamos um aumento maior na busca por atendimento. O cenário acontece devido à disseminação das doenças respiratórias entre as crianças e consequentemente entre os pais e responsáveis”, explica a superintendente da Sesau, Ana Paula Resende.
Recomendação é ir primeiro à atenção primária
A prefeitura defende que 60% dos pacientes que procuram as UPAs e CRSs poderiam ser atendidos na Atenção Primária e, na maioria das vezes, acabam esperando até 4h para serem atendidos na urgência.
“A orientação é para que pacientes que não apresentem patologias mais graves, como parada cardiorrespiratória, sintomas de infarto, AVC, falta de ar intensa, intoxicação, suspeita de fratura, queimaduras, entre outros, procure as unidade básicas e de saúde da família mais próxima da sua casa”, diz a Sesau.
De acordo com eles, dessa forma é possível evitar transtornos por conta da longa espera. “As UBSs e USFs estão aptas a realizar consultas de rotina, dor de garganta, dor de cabeça, dor de ouvido, febre, vômito e diarreia, injeções curativos, retirada de pontos, troca de sondas e renovação de receitas”.
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