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Cotidiano

Número de domicílios improvisados em MS, como barracas, registra queda de 65% em 30 anos

Campo Grande também observou queda desse tipo de residência no período, com redução de 55%
Thalya Godoy -
Comunidade Mandela
Barracos da Comunidade Mandela (Kísie Ainoã, Jornal Midiamax)

A quantidade de DPIOs (Domicílios Particulares Improvisados Ocupados) em caiu 65,16% em três décadas, de acordo com dados do Censo Demográfico do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estática).

Esse tipo de moradia improvisada é o local que pessoas arranjaram como forma de residência, mesmo que não tenham sido concebidas para este fim, como prédios em construção, vagões de trem, carroças, tendas, barracas e grutas.

Os dados do Censo Demográfico de 1991 mostram que Mato Grosso do Sul tinha 3.852 domicílios improvisados. Já em 2022, o número caiu para 1.342, uma queda de 65% na comparação entre os dois períodos. 

A redução também foi observada em , saindo de 327 em 1991 para 146 em 2022, o que representa redução de 55,35%. O Censo Demográfico de 2010 não apresentou essa variável. 

E as favelas?

O IBGE explica que as favelas não entram nesses dados, mas podem existir domicílios improvisados em favelas. Se há material permanente misturado na estrutura e é fixo, não é considerado improvisado. 

Um exemplo disso é que um barraco feito de telha de eternit e placas de madeira na lateral não é considerado domicílio improvisado.

Protesto por moradia em Campo Grande. (Nathalia Alcântara, Midiamax)

Os dados do IBGE que podem dar uma dimensão de quantas pessoas vivem nesses locais são sobre a população que vive em aglomerados subnormais, como favelas e similares. 

De acordo com o Censo 2010, em Mato Grosso do Sul, 5.811 pessoas viviam em aglomerados subnormais. Já em Campo Grande, foram contabilizadas 1.149 pessoas que moravam nesses locais.

O órgão classifica esse tipo de residência como conjunto de no mínimo 51 unidades habitacionais, como barracos e casas, que estão ocupadas ou ocuparam, até pouco tempo atrás, terreno público ou particular de propriedade de terceiros. 

Geralmente, esses locais são construídos de forma desorganizada e são carentes de serviços públicos e essenciais.

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