Mutação de variante da Covid-19 preocupa: confira o que se sabe sobre Eris

Subvariante da Ômicron é veloz na capacidade de mutação, mas ainda não foi registrada no Brasil

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MS registra novas mortes por SRAG. (Foto: Henrique Arakaki/Midiamax)

Uma mutação altamente infecciosa da variante Eris do vírus Covid-19 está preocupando especialistas ao redor do mundo. No Reino Unido, autoridades em saúde voltaram a recomendar o uso de máscaras para evitar um novo surto da doença.

A variante Eris é uma subvariante da Ômicron, uma cepa mais veloz na transmissão do vírus. Eris é considerada uma cepa altamente infecciosa e de rápida capacidade de mutação.

Um artigo publicado na revista National Geographic nesta semana trouxe detalhes sobre a nova variante. Eris foi detectada pela primeira vez em 17 de fevereiro de 2023 na Indonésia e batizada de variante EG.5.

No último dia 9 de agosto a OMS (Organização Mundial da Saúde) emitiu um comunicado a respeito da variante. “Estamos designando a EG.5 e seus derivados como uma variante preocupante”, disse o comunicado. 

Até a semana passada, a nova variante foi responsável por casos em 51 países, mas ainda não há casos confirmados no Brasil. A China lidera a quantidade de casos até agora, são 2.247 até o dia 7 de agosto, último dado disponibilizado pela OMS.

A OMS também afirma que Eris tem se espalhado rapidamente no mundo. Durante a semana epidemiológica 29 (17-23 de julho de 2023), a prevalência global da EG.5 foi de 17%. 

O comunicado também detalha que mesmo com o aumento de casos, não houve mudanças no quadro de gravidade da doença, ou seja, até o momento não há registros de que a mutação da cepa cause quadros infecciosos mais graves.

Eris faz Reino Unido recomendar volta das máscaras

Cientistas no Reino Unido recomendaram a volta do uso de máscaras para a prevenção da covid-19. Os especialistas estão preocupados com o alto poder de transmissão das novas variantes do vírus, principalmente a Éris, uma subvariante da Ômicron.

Mesmo com críticas de profissionais da saúde, o uso de máscaras em hospitais deixou de ser obrigatório em maio, e não tem previsão de voltar.

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