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Cotidiano

Moradores do Talismã protestam por diálogo com Prefeitura sobre casas para população do Mandela

Incêndio de grandes proporções destruiu 150 casas na Favela do Mandela, em novembro
Thalya Godoy -
Manifestação no Jd. Talismã (Fala Povo, Midiamax)

Moradores do bairro Talismã protestam, na manhã deste sábado (9), pedindo diálogo com a Prefeitura de Campo Grande sobre a transferência dos moradores da Favela do Mandela para a região. 

O protesto ocorre no cruzamento das ruas Jacinto Gomes e Jacutinga, em frente ao Terrão do Talismã, onde as famílias do Mandela serão instaladas após incêndio em novembro que destruiu 150 barracos. 

O grupo usa uma faixa no protesto em que pedem ajuda da Prefeitura de Campo Grande. 

De acordo com a moradora do Jardim Talismã há 18 anos, Roseane Oliveira do Carmo, de 42 anos, eles pedem uma reunião com a prefeita Adriane Lopes (PP) para conversar sobre a situação. 

Um dos problemas apontados pela moradora seria a falta de , pois o terreno não conta com rede de energia elétrica e nem água encanada. O Ceinf (Centro de Infantil), que fica ao lado do terreno, estaria sem vagas até para os moradores que já moram no bairro.

“A gente não reclama, mas fizemos uma reivindicação até por essas pessoas, estão transferindo problemas e os barracos de lá para cá. A gente ficou sabendo pelo noticiário dessa mudança. A gente não está preocupado só com a gente, primeiro tem que dar estrutura para essas famílias”, ela afirma. 

Confira a nota na íntegra da Emha:

“A Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários (EMHA) destaca que a Prefeitura está empenhada na preservação da infraestrutura das quatro áreas designadas para o reassentamento das famílias atingidas pelo na comunidade Mandela. As localidades já foram devidamente preparadas para receberem o início das obras na segunda-feira (11) e, posteriormente, os primeiros moradores.

Vale ressaltar que, após o trágico incidente, a prioridade absoluta é o reassentamento digno e eficiente dessas famílias, proporcionando-lhes condições adequadas de moradia e a oportunidade de reconstruir suas vidas”, diz a nota.

Prefeita garante que locais terão infraestrutura

A Prefeita Adriane Lopes, em discurso no Vida Nova, neste sábado, afirmou que não irá transferir a população para um local sem infraestrutura e que, em 23 dias, conseguiu acolher a comunidade após o incêndio, o que seria em tempo recorde. 

Adriane ressaltou que é mãe e entende a dor de uma criança desamparada. “A construção das casas deve iniciar na próxima segunda”, afirmou.

Famílias recebem lares definitivos

Após anos de espera e um incêndio de grandes proporções, a prefeitura de Campo Grande anunciou na sexta-feira (8), que todas as 187 famílias que residem na favela do Mandela terão uma casa definitiva. Em anúncio, a prefeita Adriane Lopes informou que a construção das moradias custará R$ 15 milhões.

As casas começam a ser construídas na próxima segunda-feira (11), e devem ficar prontas em até 12 meses. Na prioridade, estão as 38 famílias que perderam tudo com o incêndio de grandes proporções registrado em 16 de novembro e que hoje vivem em tendas improvisadas.

Conforme anunciado pela prefeita, as 38 famílias serão realocadas em casas construídas no bairro José Tavares. A partir do dia 14, os moradores serão retirados do local e encaminhados ao terreno onde poderão se restabelecer até a construção das casas. Os locais já dispõe de rede de esgoto, água e energia.

As demais famílias serão realocadas em diferentes bairros de Campo Grande: sendo 33 no 1, 30 no Iguatemi 2, 32 no Jardim Talismã e a última área que deve abrigar as 54 famílias restantes será anunciada na próxima semana. Nessas áreas, será feito um sorteio para definir a ordem da retirada, com prioridade aos moradores inscritos na Emha (Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários).

As áreas já estão delimitadas e a escolha levou em conta o acesso aos serviços essenciais aos moradores, como escolas, mercados e unidades de saúde.

*Matéria atualizada às 13h55 para adicionar a nota da Emha.

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