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Cotidiano

Moradores apelam, mas vence o prazo para despejo em comunidade do Los Angeles

Prefeitura afirma que atendeu famílias com auxílio em 2022
Karina Campos -
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Documento entregue para moradores (Foto: Henrique Arakaki)

Termina nesta segunda-feira (16) o prazo para moradores no bairro , em , desocupar a área irregular entre as ruas Cassim Contar e Almirante Cochrane. A prefeitura informou que a invasão na área pública vem sendo acompanhada desde junho do ano passado, prestando assistência às famílias que se encaixam em programas habitacionais.

Moradores relataram ao Jornal Midiamax que moram há três anos no local, por não ter condições financeiras para arcar com o aluguel de imóvel. Segundo eles, cerca de 35 famílias vivem em barracos de madeira e lona, outros investiram em materiais de construção.

Além da falta de acesso a serviços básicos, no local se repete a realidade de outras favelas: a maioria dos moradores são mulheres e crianças. Lucia Cavalheiro, de 44 anos, é uma das moradoras que afirma sentir desespero com a possibilidade de ficar sem teto. Mãe de uma criança com deficiência, ela está desempregada e diz não ter recursos para pagar aluguel.

“Aqui ninguém tem condições e se estamos aqui é porque realmente precisamos e não temos lugar para morar”, comenta.

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Comunidade com barracos (Foto: Henrique Arakaki)

A ordem de foi entregue para última quinta-feira (12), com prazo de cinco dias para deixar o imóvel. Em caso de descumprimento, a prefeitura iria utilizar as medidas cabíveis. Em nota, a (Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários) informou que os ocupantes irregulares foram atendidos em junho de 2022, com coleta de documentos para oferecer o programa Recomeçar Moradia, que prevê auxílio emergencial habitacional para famílias em situação de vulnerabilidade que se enquadram no programa.

“À época, foram desclassificados os ocupantes que não atendiam às condicionantes, por já terem sido beneficiados anteriormente, por exemplo, entre outras situações. Desde julho, 8 famílias dessa ocupação irregular têm recebido o auxílio da Amhasf e deixaram o local”, pontuou o comunicado.

Entretanto, posteriormente, outras pessoas ocuparam novamente, portanto, a agência realizou o atendimento para a desocupação no local. “Ressalta-se que a invasão de áreas públicas é ilegal, conforme consta na Polhis (Política Municipal de Habitação Social) podendo o invasor ficar inabilitado de participar de programas de habitação de interesse social por até 2 anos”.

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