Moradora estava com filho de 5 anos em quarto que foi atingido por rolo compressor no Vilas Boas

Condutor do rolo compressor se confundiu na marcha e acabou dando ré e caindo na casa

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Moradora disse que casa tremeu (Kísie Ainoã, Jornal Midiamax)

Moradora Andreia de Oliveira, de 43 anos, que teve a residência atingida por um rolo compressor, na tarde desta quinta-feira (27), na Vila Vilas Boas, em Campo Grande, estava com o filho autista, de 5, ao lado da parede atingida pelo maquinário.

Ela contou ao Jornal Midiamax que lia a Bíblia e o filho estava sentado em um colchão do chão ao lado da parede onde o trator caiu. A criança aguardava o início de um filme. A moradora relata que ouviu o barulho do rolo compressor cair e, então, a casa de madeira tremer.

O maquinário, que trabalhava numa obra de pavimentação, atingiu uma viga e fez a estrutura tremer. Por conta disso, alguns produtos que estavam na despensa da família caíram sobre o menino, que não se machucou. A mãe conta que pegou o filho e saiu de dentro do local sem pensar duas vezes.

“Quando eu construí a casa, ganhei duas vigas de ferro, de edifício mesmo. Encaixei na casa e concretei. A viga de ferro que segurou a máquina. Se não tivesse a viga, ia matar meu filho e eu”, relata ela ao Jornal Midiamax.

Confira no vídeo:

Segundo o responsável pela obra, o condutor do rolo compressor errou a marcha e acabou dando ré. Como o terreno é rebaixado, o veículo caiu pelo barranco e tombou na parede da casa.

Ele garante que a estrutura da residência não corre riscos de cair e que providenciarão os reparos no local. Ainda nesta quinta, o rolo compressor deve ser retirado no local. O caso aconteceu no final da Rua São Felix.

Em nota, a Prefeitura de Campo Grande informou que a “solução para o problema se dá entre a empreiteira contratada pela obra e o proprietário da casa atingida, como prevê o contrato entre a Prefeitura e a empresa em questão”.

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Rolo compressor atingiu parede da casa (Kísie Ainoã, Jornal Midiamax)

Moradora há 20 anos

Andreia mora neste local há 20 anos e que há 5 estavam a obra de pavimentação começou na região. Por conta disso a via foi aterrada e o terreno onde mora acabou ficando rebaixado.

A Prefeitura de Campo Grande pediu para que ela se retirasse da área e chegou a vender um terreno próximo dali. Com materiais de construção doados pela igreja que frequenta, Andreia e a família até começaram as obras da nova casa, porém, ela acabou sendo embargada.

Enquanto não consegue dar seguimento na construção, Andreia acumula problemas com os trabalhos de pavimentação. Segundo ela, o hidrômetro já foi danificado e acabou inundando a residência, além do esgoto, que agora está a céu aberto.

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