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Cotidiano

Faltosos do Enem: Mato Grosso do Sul tem alta de 3,25% nas abstenções em 2023

Comparando os dados de 2022 e deste ano, o número de abstenção foi menor
Karina Campos -
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Portões abertos na Uniderp para o Enem (Henrique Arakaki, Midiamax)

Mato Grosso do Sul marcou índice de 29,5% de abstenções no primeiro dia de aplicação do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), no último domingo (5). O valor representa alta de 3,25% em candidatos faltosos comparando os dados de 2022 e deste ano, que sai de 13.563 para 14.004.

Conforme o balanço no (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), dos 47.472 inscritos, cerca de 33.468 realizaram a prova de linguagens e ciências humanas no domingo. A segunda etapa irá avaliar os conhecimentos em ciências da natureza e matemática.

No ano passado, dos 43.415 inscritos, cerca de 29.852 compareceram aos locais de provas. A taxa de abstenção do período foi de 32%. Para fazer a prova pelo computador, o índice sobe para 55%, pois dos 1.269 inscritos, apenas 572 concluíram o exame.

Mais inscritos

No ranking nacional, o Estado se classifica em 8ª posição com maior porcentagem de abstenção. Em primeiro lugar está o Amazonas (44%), Acre (33%), Rondônia (31,5%), (31%), (30,9%) e Mato Grosso (30,4%).

Apesar das faltas, a edição deste ano teve recorde de inscritos. O índice é positivo, já que mais de 70% dos candidatos estiveram presentes na data. O cenário se assemelha a elevação nacional, com avanço no número de inscrições de 13,1% em relação a 2022, quando foram 3.476.226; e de 14,2% em relação a 2021, que teve 3.444.171 inscritos.

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Enem em (Foto: Henrique Arakaki, Midiamax)

Modernização da prova

Esta foi a 25ª edição do exame, que pela primeira vez, apresentou gráficos e figuras coloridas na prova impressa. A modernização visou facilitar a acessibilidade para as pessoas que são daltônicas ou tenham problemas de visão. O cartão-resposta também foi ampliado para pessoas com alguma deficiência visual.

A prova aborda o cotidiano, e nesta prova uma questão envolvendo Mato Grosso do Sul foi destaque. Primeiro grupo de rap indígena do Brasil, o Brô MC’S, de Dourados.

Formado pelos indígenas Bruno, Charles, Clemerson e Kelvin, na Aldeia Jaguapiru, em , o Brô MC’s também foi o primeiro grupo de rap indígena a tocar no Rock in Rio, em 2022. Eles ainda ficaram famosos no Brasil por tocarem com astros como Alok e Xamã, e agora a trajetória dos músicos virou tema de uma pergunta do Enem.

Na questão, do caderno de Linguagens do Enem 2023, a história do Brô MC’s é destacada. “Os integrantes conheceram o rap pelo rádio, ouvindo um programa que apresentava cantores e grupos brasileiros desse gênero musical. O Brô MC’s conseguiu influenciar outros a fazerem rap e a lutarem pelas causas indígenas”, diz o enunciado.

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