O número de vítimas fatais no trânsito de Campo Grande neste ano reduziu em 26.31% na comparação com 2022, de acordo com dados da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) levantados até o último dia 15.
Nos doze meses de 2023, 56 pessoas perderam a vida em uma rua da Capital, enquanto no ano passado foram 76 vítimas fatais. Os dados consideram os óbitos no local do acidente e os que aconteceram até 30 dias depois em hospitais.
De acordo com a Agetran, Campo Grande registrou 34 mortes no primeiro semestre e 22 óbitos entre julho e dezembro deste ano. Em mais da metade dos casos, a vítima morreu no local (40), enquanto os demais faleceram no hospital (16).
No balanço anual, 39 mortes foram de motociclistas, 3 de ciclistas, 6 de pedestres, 3 de condutores e 5 de passageiros de veículos. No ano passado, os motociclistas também lideraram o ranking, com 51 vítimas fatais.
Os meses em que mais pessoas morreram no trânsito de Campo Grande foi em maio e junho, com oito vítimas fatais em cada mês.
A Agetran alerta que a quantidade de óbitos pode sofrer alterações, já que precisam ser analisadas ainda pelo GAAT (Grupo de Análise de Sinistros de Trânsito) e conferidos com o banco de mortalidade da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde).
Os dados se referem aos óbitos em que os sinistros aconteceram na área urbana de Campo Grande e região periurbana, com exceção de rodovias.
A área urbana possui maior circulação de veículos e faz parte do monitoramento do Projeto Vida no Trânsito.
