Em comemoração aos 124 anos de Campo Grande, a Prefeitura Municipal promove nesta segunda-feira (28), o lançamento da Pedra Fundamental que marca o início da construção do Parque das Cachoeiras, o primeiro Parque Turístico da Capital.

Ponto turístico famoso entre os campo-grandenses, a área tem quatro cachoeiras e será transformada em um complexo de turismo com receptivos e toda uma infraestrutura aliada à preservação. Com uma extensão de 28 hectares, o parque está situado às margens da Estrada Municipal CG-060, dentro da Área de Proteção Ambiental da Bacia do Córrego Ceroula.

Dentro do projeto, estão inclusos quiosques, áreas para descanso, playground, museus, um restaurante, suporte para trilhas e diversas atrações.

A administração municipal também irá investir na elaboração de um Plano de Manejo para a Unidade de Conservação, bem como em medidas que promovam uma relação harmoniosa e sustentável entre a população e a natureza.

O local também contará com atividades de lazer e recreação sustentável. Ao todo, serão investidos R$ 9,5 milhões na construção do Parque Turístico e as obras devem iniciar no próximo ano.

Aprovado Projeto de Lei em votação única

Aprovado em votação única o Projeto de Lei nº 10.958/23, que autoriza o Poder Executivo a desafetar, subdividir e permutar áreas de sua propriedade com terras pertencentes à Energisa Mato Grosso do Sul. Conforme o projeto, proposto pelo Executivo, a área será destinada à criação e construção do Complexo Turístico e Esportivo Cachoeira do Céuzinho.

A prefeitura justifica que a proposta visa dar suporte à Lei Municipal 6.966/22, apresentada pelos vereadores Carlos Augusto Borges (Carlão), William Maksoud, Ronilço Guerreiro, Zé da Farmácia e Papy.

A legislação municipal tem como propósito a criação do Parque Natural Municipal de Campo Grande na Região da Bacia do Ceroula, que engloba locais como a Cachoeira do Céuzinho, a Cachoeira do Inferninho, a Usina Abandonada do Ceroula, e outras preciosidades naturais.

Conforme informações da assessoria de imprensa da Câmara Municipal, o projeto já previa autorização para a prefeitura realizar permutas de áreas públicas ou outros procedimentos com a Energisa e proprietários rurais da Região da Bacia do Córrego Ceroula, “com o objetivo fundamental de preservar os ecossistemas naturais, permitindo a condução de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação ambiental, turismo ecológico (aventura e ecoturismo) e recreação sustentável”.