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Cotidiano

Imasul cancela autorização ambiental para desmatamento em áreas nativas de Terenos

Cancelamentos de autorização para corte de árvores e supressão de vegetação estão em conformidade com o Conama
Nathália Rabelo -
desmatamento fazendeiro
Desmatamento ilustrado. (Foto: Ilustrativa/Agência Brasil)

O (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) publicou duas portarias que cancelam atividades de desmatamento de áreas nativas e supressão de vegetação no município de , a 31 quilômetros de .

A primeira, de número N. 1253, cancela o pedido de autorização para corte de árvores nativas isoladas em áreas para uso alternativo de solo.

O diretor-presidente do Instituto, em conformidade com a resolução do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente) e atividades que podem ser potencialmente poluidoras, cancelou o pedido de corte de árvores na região do município.

Enquanto isso, a portaria nº 1254 também veta a autorização para supressão vegetal, expedida em 22 de novembro de 2021, no mesmo município.

Retirada de cascalho preocupa moradores

No início de maio, o Jornal Midiamax fez matéria sobre a preocupação dos moradores do assentamento Santa Mônica quanto à retirada de cascalho em área rural de Terenos por parte da prefeitura da cidade. Na época, muitos alegaram receio com a possibilidade de extinção de mina de água que passa pelo local. Vale ressaltar que essa área é distinta das áreas citadas pela portaria do Imasul

“Estão acabando com a mata que existe, empurrando terra em cima da água. Não sei se eles têm autorização, mas a máquina está indo na direção do fluxo da mina da água e se continuar assim a mina vai secar”, comentou denunciante que preferiu não se identificar.

Como resposta, o prefeito de Terenos, Henrique Wancura Budke, disse que o cascalho é retirado de áreas que já existem há anos, desde a formação dos assentamentos. 

“O cascalho é necessário para a manutenção das estradas, sem ele não tem como transitar, ainda mais em período de chuva. Temos mais de 400 quilômetros de estradas por onde circula o transporte escolar, o não passa sem que a seja feita”, pontuou. 

Segundo ele, além da área que aparece nas imagens, o Município faz a retirada de outros seis locais e afasta eventual degradação ao meio ambiente, embora não exista estudo sobre o impacto ambiental. “Se a equipe tivesse identificado algum problema já teria apontado. Nossos engenheiros sempre avaliam”, finalizou. 

*Matéria atualizada às 10h52 para acréscimo de informações.

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