Pular para o conteúdo
Cotidiano

Queimadas em MS caem 74% de 2021 para o ano passado, aponta boletim do Cemtec

Boletim traz dados de redução de queimadas em todos os itens, desde biomas até nas reservas indígenas
Fábio Oruê -
queimada incêndio pantanal cerrado
Queimadas em Mato Grosso do Sul (Foto: Divulgação/ CBMMS)

Boletim de Monitoramento de Incêndios Florestais, divulgado nesta quinta-feira (16) pelo (Centro de Monitoramento do Tempo e de Mato Grosso do Sul), aponta que os focos de calor do Estado caíram 74,7% de 2021 para 2022.

Conforme o documento, em 2021 foram 9.377 focos de calor detectados pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), enquanto o ano passado registrou apenas 2.368. Além disso, houve redução também no ocorrências de incêndios florestais atendidas pelo Corpo de Bombeiros.

Confira:

AnoQuantidadeVariação
20216.864 ———-
20224.059 – 40,87%
Fonte: CBMMS

Biomas

O bioma que mais sofreu com os focos de calor e teve mais hectares queimados, em 2022, foi o Cerrado. O ecossistema teve 407.845 hectares queimado no ano passado e registro de 973 focos de calor.

Em 2021, o Pantanal é que sofreu com a devastação. Naquele ano foram 1.389.375 hectares destruídos, enquanto esse número teve uma redução expressiva de 82,2% em 2022: 246.925.

Hectares queimados

AnoCerradoPantanal
2021435.4001.389.375
2022407.845246.925
Fonte: LASA e INPE

Focos de incêndio

AnoCerradoPantanalMata Atlântica
20213.0025.901474
20229731.175220
Fonte: LASA e INPE

Unidades de Conservação e Áreas Indígenas

Dessas áreas queimadas, 11.625 foram em Unidades de Conservação do Estado – uma diferença de 74,3% do registrado em 2021 (45.150). Inclusive, algumas áreas atingidas naquele ano, não tiveram registros no ano passado.

A área mais atingida todos os anos é o Parque Estadual do Pantanal do Rio Negro, entre Corumbá e Aquidauana. Foram 35.250 hectares queimados em 2021 e 11.100 em 2022.

Já dentre os que não registraram áreas em 2022 estão:

  • Parque Nacional da Serra da
  • Parque Natural Municipal de Piraputangas
  • Reserva Particular do Patrimônio Natural Estância Caiman
  • Reserva Particular do Patrimônio Natural Fazenda Santa Sofia
  • Reserva Particular do Patrimônio Natural Reserva Engenheiro Eliezer Batista
  • Reserva Particular do Patrimônio Natural Santa Cecília II

Redução de queimadas também foi registrada nas terras indígenas em MS, menos 83,8%. De 270.700 em 2021, os números nessas áreas caíram para 43.975. A Terra Kadiwéu, em , é a que registrou maiores ocorrências nos últimos dois anos. Foram 261.425 em 2021 e 38.375 no ano passado – também com uma redução drástica.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais
invasão

Dez pessoas são presas após invasão de terreno particular no Centenário

ação moradores

Mais de 500 moradores participam de ação social no Zumbi dos Palmares

acidente pessoas

Mulher retirada de ferragens em acidente na MS-134 foi em vaga zero para Dourados

cineasta

Morre cineasta Jean-Claude Bernardet

Notícias mais lidas agora

Com inspeção vencida, 57 ônibus do Consórcio Guaicurus podem ser retirados das ruas de Campo Grande

senado mulher

Fichas criminais de agressores podem virar dado público para proteger mulheres em MS

VÍDEO: Guardas espancam e arrastam jovem que estava amarrado em abordagem

flamengo

São Paulo é apático e inicia nova ‘Era Crespo’ com derrota para líder Flamengo no Maracanã

Últimas Notícias

Esportes

Botafogo resolve no 2º tempo e bate o Vasco em volta ao Brasileirão após o Mundial de Clubes

Com o resultado, o Botafogo chegou a 21 pontos, em quinto lugar, com um jogo a menos

Polícia

Polícia encontra grávida carbonizada na fronteira de MS

Feto tinham cerca de 5 meses e também chegou a ficar carbonizado

Brasil

Pesquisador indígena cataloga 150 plantas medicinais de seu território

Material serve para tratar diabetes, hipertensão e verminose

Brasil

Planejamento da segurança em parques reduz riscos, mas não os elimina

ICMBio não vê falhas sistêmicas que possam ter causado morte de menina