Mais de 24 após o desaparecimento de um homem de 53 anos, a família está desesperada em busca de seu paradeiro. Ele teria sumido de uma UPA, em Campo Grande, neste sábado (1).

De acordo com o boletim de ocorrência, Julio Cezar Vargas estava internado em uma UPA no Coophavila, aguardando vaga para o Hospital Regional. No entanto, o filho de Julio foi até a unidade na manhã deste sábado (1) para saber o estado de saúde do pai, quando recebeu a informação que o homem havia desaparecido.

Segundo o filho, Vander Vargas, uma assistente social informou que Julio teve um “surto psicótico” e fugiu do local por volta das 8h30 de sábado. Conforme Vander, Julio sofre de ataques epiléticos mas, ainda assim, a assistente social afirmou que ninguém da unidade de saúde poderia impedir que seu pai saísse do local.

A família então procurou o Corpo de Bombeiros Militar e o Samu para se saber se houve alguma ocorrência envolvendo Julio. No entanto, nem o Samu, nem o CBM receberam ligação ou atenderam chamado para socorrer o desparecido.

Mais de um dia após o desaparecimento, os familiares estão desesperados em busca do paradeiro de Julio Cezar e não fazem ideia de onde ele possa estar. Segundo o filho do desaparecido, seu pai estava sem celular quando foi internado.

Quem souber de alguma informação ou tiver visto Julio por aí, pode entrar em contato com a família pelo número (67) 99182-9089.

Procurada pela reportagem do Jornal Midiamax, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) disse que lamenta o ocorrido e se coloca à disposição dos familiares para eventuais esclarecimentos. “Cabe esclarecer que todo o suporte necessário é dado aos pacientes que estão em atendimento e o episódio trata-se de uma situação isolada”, afirma a Sesau.

“Não obstante, caso o paciente esteja apresentando quadro estável e manifeste o desejo de alta , o mesmo pode se liberado mediante a assinatura de um termo de responsabilidade. Há ainda caso em que o paciente acaba evadindo da unidade sem que seja comunicado ou haja a anuência da equipe, como o ocorrido”, finaliza a Secretaria de Saúde.

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